nternado desde 29 de novembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, de 82 anos, ainda não teve evolução em seu quadro médico.
Conforme publicado no último boletim médico emitido à imprensa, na quarta-feira (21), o ídolo do futebol brasileiro apresentava “progressão da doença oncológica”, termo médico para descrever o crescimento do tumor localizado no cólon (tubo muscular de aproximadamente 1,5 m de comprimento, que corresponde à maior parte do intestino grosso).
Inicialmente, Pelé havia sido levado ao hospital justamente para fazer uma reavaliação da terapia quimioterápica para o tratamento deste câncer de colón.
Pelé, que segue internado em quarto comum, sob cuidados da equipe médica, ganhou um amparo especial da família, que optou por passar o Natal com ele.
Nas redes sociais, Kelly Nascimento, de 55 anos, postou foto da família reunida no hospital. “Seguimos aqui, na luta e na fé”, legendou.
De acordo com o Hospital Albert Einstein, os profissionais de saúde que prestam assistência a Pelé seguem com atenção especial a “disfunções renal e cardíaca”.
Quando foi internado, Pelé sofria com uma infecção respiratória. Até o dia 12 de dezembro, no boletim anterior ao divulgado no dia 21, as informações eram de que ele vinha se recuperando bem deste quadro.
Entretanto, com o passar dos dias, Pelé teria passado a receber cuidados paliativos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), este termo é utilizado para definir a modalidade de “tratamento completo e ativo de pacientes, cujas doenças não mais respondem a tratamentos curativos; portanto, o objetivo principal é conseguir controlar a dor e outros sintomas, bem como problemas psicológicos, sociais e espirituais”. (Com Agências)