Pular para o conteúdo

Somente para o saneamento Zema precisará investir R$ 37,8 bilhões

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on email
Email

Cerca de 5,5 milhões de pessoas vivem sem os serviços básicos. Outras 3,6 milhões não possuem acesso à água de qualidade.

Com a reeleição de Romeu Zema, Minas Gerais começa a destacar as prioridades para os próximos quatro anos. Avançar no saneamento será um dos desafios: o governo terá que viabilizar a injeção de recursos no setor para reduzir o déficit de cobertura desse serviço básico entre a população do estado.
            Segundo a Agenda da Universalização, preparada pela entidade ABCON SINDCON, quase 30% da população mineira não é atendida com coleta e tratamento de esgoto. Cerca de 5,5 milhões de pessoas vivem sem esse serviço básico. Outras 3,6 milhões não possuem acesso à água de qualidade.
            O estudo calcula que, para tirar Minas Gerais do atraso secular em relação ao saneamento, é preciso investir R$ 91,8 bilhões nos próximos dez anos, sendo R$ 37,8 bilhões já no próximo governo (2023-2026).
            A agenda utiliza dados de levantamento próprio e em parceria com a KPMG, além de informações do SNIS — Serviço Nacional de Informações sobre Saneamento e IBGE.
            Minas Gerais ainda não aprovou na Assembleia Legislativa sua lei de regionalização, que pretende instituir 22 blocos de municípios como referência para a prestação de serviço das operadoras. Além disso, 61 municípios ainda estão com contratos irregulares, dos quais 60 têm menos de 50 mil habitantes.
Há no estado 20 concessões de saneamento à iniciativa privada, cujo investimento em ligação de água e esgoto é quase o dobro da média estadual (R$ 116,55 por ligação de água e esgoto entre as concessionárias privadas, contra a média de R$ 65,08).