Minas Gerais registrou seis mortes, e 5.158 pessoas testaram para COVID-19, nas últimas 24 horas, conforme dados do boletim epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde (SES-MG), divulgado nesta terça-feira (29/11). Este é o maior número de casos confirmados da doença na última semana.
Desde o início da pandemia, o estado já contabilizou 3.917.323 casos, sendo que 3.798.835 pessoas foram recuperadas. Já o número de óbitos foi de 63.956, e 72% das vítimas tinha mais de 60 anos.
O aumento de pessoas que testaram positivo para a COVID-19 confirma o levantamento da Fundação Ezequiel Dias (Funed), que apontou um aumento considerável na contaminação pelo vírus SARS-CoV-2.
No início deste mês, as amostras detectáveis para o vírus, analisadas pela Vigilância Laboratorial do Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen-MG/Funed), correspondeu a 11,61%, enquanto, em outubro, esse índice era de 1,73%.
Segundo André Felipe, referência técnica em vírus respiratórios do Serviço de Virologia e Riquetsioses da Funed, era esperado que, no fim de novembro e em dezembro, a circulação do vírus fosse similar ao vivenciado em junho e julho de 2022, quando o cr O crescimento da doença, até o fim de 2022, já era esperado pelas autoridades de saúde do estado, como o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti. Porém, para ele, a maior preocupação é a chegada do outono no próximo ano. escimento chegou a 32,95% e 40,5%, nos respectivos meses.
Segundo Baccheretti, o cenário atual não implicará em um aumento de internações por causa da vacinação. O maior objetivo da pasta é ampliar a imunização dos mineiros para evitar um aumento do contágio em 2023.
Ele ressaltou que a situação pode ficar mais complicada a partir de março, a exemplo do ocorrido no mesmo período deste ano, em que houve incidência, não somente de COVID, mas também de outras doenças respiratórias, como influenza e o vírus sincicial. Por isso, para Baccheretti, é importante que mineiros estejam com o esquema vacinal em dia até a chegada da época.