Gerar renda, apoiar o empreendedorismo e agregar valor aos produtos e serviços. Esses foram os objetivos da parceria firmada entre a Fundação Renova e a BrazilFoundation, que, segundo a Fundação, beneficiou mais de mil pessoas por meio do apoio a 23 projetos de geração de renda nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
A partir da parceria, 100% dos projetos apoiados implementaram melhorias em sua infraestrutura, além de outros resultados significativos. Em mais da metade deles houve aumento no volume de vendas e consumidores (58%), mais diversificação de produtos e serviços (56%), criação de novos postos de trabalho (55%), aumento na renda dos participantes (53%) e aumento da produção (52,5%). “A parceria nos trouxe uma convicção de que, quando as pessoas são apoiadas para melhorar seu processo produtivo e obtêm ferramentas para implementar essas mudanças, elas conseguem dar um passo adiante e consolidar seus negócios”, afirma o analista de Economia e Inovação da Fundação Renova, André Mapa.
Ao todo, a Fundação Renova investiu mais de R$ 1,1 milhão em iniciativas ao longo da bacia do rio Doce, na parceria iniciada em 2019 e finalizada em dezembro de 2020.
O trabalho foi dividido em dois ciclos. No primeiro, de janeiro de 2019 a setembro de 2020, foram apoiados 13 projetos em seis municípios: Governador Valadares, Ipaba, Tumiritinga, Resplendor e Sem-Peixe, em Minas Gerais, e Baixo Guandu, no Espírito Santo. No segundo ciclo, de julho de 2019 a dezembro de 2020, foram mais dez projetos em sete municípios: Aimorés, Itueta, Resplendor, Conselheiro Pena, Iapu e São Domingos do Prata, em Minas Gerais, e Baixo Guandu, no Espírito Santo.
O principal desafio para o desenvolvimento dos projetos foi a pandemia da Covid-19, que provocou um quadro de incertezas e inseguranças na economia. O cenário trouxe muitos desafios e acabou evidenciando a relevância dessas iniciativas na ampliação das oportunidades de trabalho e renda para famílias envolvidas.
“A grande contribuição dessa parceria foi apoiar esses grupos para que eles fortalecessem sua autonomia nos processos produtivos e de geração de renda”, diz o analista da Fundação Renova.