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Comunidade Barreto-Campinas é oficialmente reconhecida como remanescente de quilombo  

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RECONHECIMENTO. Certificação abrange territórios nos municípios de Mariana e Barra Longa.

A Fundação Cultural Palmares publicou, a certificação oficial da comunidade Barreto-Campinas como remanescente de quilombo. A decisão reconhece formalmente a autodefinição da comunidade, localizada nos municípios de Mariana e Barra Longa, em Minas Gerais, como descendente de grupos históricos de quilombolas.  

A certificação foi registrada no Livro de Cadastro Geral n.º 22, sob o n.º 3235, às fls. 60, com base no processo administrativo nº 01420.101040/2025-56. O ato atende à legislação vigente, incluindo a Lei nº 7.668/1988, o Decreto nº 4.887/2003, que trata da identificação e titulação de territórios quilombolas, e a Convenção nº 169 da OIT, ratificada pelo Brasil em 2004.  

Com esse reconhecimento, a comunidade passa a ter respaldo institucional para reivindicar direitos territoriais, acesso a políticas públicas específicas e o fortalecimento de sua identidade cultural e ancestral. O certificado foi lavrado por Fernanda do Nascimento Thomaz, diretora do Departamento de Proteção do Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares. 

A conquista é um passo importante para a preservação da memória afro-brasileira na região e reforça a luta por justiça histórica e territorial no estado de Minas Gerais, onde dezenas de comunidades quilombolas seguem em processo de reconhecimento. 

LEGENDA. Reconhecimento como remanescente de quilombo marca avanço histórico para a comunidade Barreto-Campinas, entre Mariana e Barra Longa.