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Revista Meer reconhece estudante da UFOP como um dos novos talentos do cinema nacional 

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CINEMA. Artista gira a cena cultural na Região dos Inconfidentes e é reconhecido internacionalmente.

Ben Hur Nogueira, aluno de Ciência da Computação na UFOP, foi destaque da revista internacional, Meer. O cineasta de 23 anos, foi eleito como um dos promissores do cinema brasileiro. O artigo que trata sobre a arte de Nogueira está intitulado “Seeing Brazil through the eyes of Ben-Hur Nogueira” (O Brasil através dos olhos de Ben-Hur Nogueira). 

O artigo exalta a linguagem e ritmo da cinematografia de Ben-Hur. Nogueira também é aclamado no texto por, em seus 23 anos, já pertencer à uma vanguarda de cineastas periféricos afro-brasileiros que estão ocupando o cinema nacional.  O artigo afirma que “[…]seu cinema não oferece a favela como um pano de fundo, mas ela emerge deste pano de fundo pulsando com ritmos, contradições e resistências. Os personagens dos filmes de Ben não são salvos por não-locais, mas eles narram-se”. 

Ben Hur é um eminente promotor cultural na Região dos Inconfidentes. Após lançar o seu curta “Pandeminas”, ele foi um dos idealizadores Prêmio Marku Ribas e co-criador da Mostra de Cinema Preto Periférico de Ouro Preto (MCCP). A sua primeira produção foi premiada com menção honrosa de Melhor Curta Internacional no Varsity Film Expo 2023

A publicação ressalta a MCCP, o Prêmio Marku Ribas e a trilogia Arrabalde, todos produzidos por Ben, como criações poderosas e corajosas que fogem de um exotismo narrativo. Ainda, o autor conceitua o cinema de Ben-Hur como um cinema de “impérios íntimos” onde famílias afro-brasileiras lidam com sua sobrevivência. 

Veterano em seu curso de Ciência da Computação, o artista também se lança em outras áreas de experiência como colunista, escritor e crítico de cinema. Desde 2022, já publicou mais de 30 artigos no portal Mídia Ninja e, no ano passado, se viu como um dos homenageados na 1º Virada Cinematográfica de Ouro Preto. 

LEGENDA. O cinema periférico brasileiro em ascensão com suas narrativas únicas, sensíveis e resistentes. Imagem por: Revista Meer