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“A carne é fraca… mas agora é legalizada” 

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Mariana acaba de declarar, oficialmente, que atividade de abate de animais é de interesse social e utilidade pública. E sejamos sinceros: poucas coisas unem tanto o brasileiro quanto um bom churrasco. Agora, com a Lei nº 3.908 sancionada, abater animais não é só uma atividade econômica, é quase uma missão patriótica. 

Sim, senhoras e senhores, em tempos de fake news e carne duvidosa circulando por aí, Mariana resolveu colocar a faca no lugar certo: nas mãos da legalidade. Chega de açougues clandestinos e carne com procedência mais misteriosa que final de novela mexicana. O abate agora vem com selo, inspeção sanitária, cooperativa e, por que não, crédito facilitado. Uma verdadeira revolução… do boi ao bife. 

E a Prefeitura não economizou na ousadia. Além de apoiar os pequenos produtores e fomentar empregos, a lei prevê até a desapropriação de imóveis para abatedouros. Isso mesmo: se for para garantir a picanha da população, pode sair que ali agora é área de utilidade pública. A proteína animal agradece. 

É claro que o bem-estar animal também foi mencionado, numa daquelas frases que tentam equilibrar o discurso. Porque nada mais coerente do que promover o abate… com empatia. Afinal, sustentabilidade e segurança alimentar andam juntas, mesmo que com botas de borracha e jaleco branco. 

A lei ainda coloca a carne marianense no cardápio de programas federais como o PNAE e o PAA, garantindo que a merenda escolar tenha origem conhecida — e, de preferência, saborosa. Tudo isso bancado com recursos da Secretaria de Desenvolvimento Rural, que agora passa a investir oficialmente na arte milenar de transformar pasto em proteína. 

Ironias à parte, a medida é um golaço do ponto de vista econômico e sanitário. Combater o abate clandestino é proteger vidas. E estimular a produção local é fortalecer a economia de dentro para fora, prato feito para qualquer município que queira andar com as próprias patas. 

No final das contas, Mariana não só regulamentou a carne, como serviu no prato uma política pública temperada com planejamento, incentivo e inspeção. Pode passar a farofa.