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Minha Casa, Minha Vida: uma esperança concreta para Mariana 

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A confirmação de que Mariana fará parte do novo ciclo do programa Minha Casa, Minha Vida reacende uma chama de esperança em meio a um cenário há anos marcado por uma ferida social que insiste em sangrar: a falta de moradia digna. 

Não é novidade para ninguém — nem para quem governa, nem para quem vive nas periferias — que Mariana sofre há tempos com o déficit habitacional. Prova disso são as recorrentes ocupações irregulares que se espalham pelos bairros e pela zona rural, evidenciando uma demanda reprimida que já ultrapassou os limites da paciência e, sobretudo, da dignidade. 

Quando o prefeito Juliano Duarte anunciou, pelas redes sociais, a adesão do município ao novo ciclo do programa federal, muitos marianenses enxergaram ali não apenas mais uma publicação institucional, mas a possível resposta a um drama cotidiano que afeta diretamente milhares de famílias. 

O novo modelo do Minha Casa, Minha Vida promete mais do que apenas levantar paredes. Foca na localização estratégica, no acesso a serviços públicos, na sustentabilidade ambiental e na dignidade de quem habita. É um passo além do assistencialismo: é política pública com visão de futuro. 

Mas é preciso ir além da promessa. A entrada de Mariana no programa é só o começo de uma longa jornada. É necessário planejamento, celeridade e, acima de tudo, responsabilidade com os recursos públicos. A burocracia não pode ser mais uma barreira, como tantas que já existem entre o sonho e a concretização da casa própria. 

Que o município, agora oficialmente no radar do Governo Federal, saiba aproveitar a oportunidade com inteligência e compromisso. Que os projetos saiam do papel e virem lares. Que o “Minha Casa, Minha Vida” não seja apenas um slogan, mas a realidade de milhares de marianenses que ainda vivem à margem do direito básico de ter um teto. 

Porque onde há casa, há dignidade. E Mariana merece isso.