No último dia 10, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva passou por uma cirurgia de emergência para a drenagem de um hematoma, em São Paulo. A lesão é decorrente de um acidente de queda que Lula sofreu em seu banheiro no mês de outubro.
Na queda meses atras, o presidente bateu a nuca e precisou levar cinco pontos. Lula vinha apresentando várias dores de cabeça ao longo dos últimos dias, o que levou a procurar ajuda medica e fazer alguns exames. Após diagnósticos, foi relatado um sangramento entre o crebro e membrana meninge, Lula logo foi submetido a um procedimento chamado trepanação.
De acordo com alguns especialistas, o que ocorreu é uma consequência de um problema na cicatrização após a queda. “Às vezes tem um sangramento mais abrupto. Quando tem um sangramento mais abrupto, ele expande rápido, aí o cérebro não se adapta e aparece o sintoma. É o que aconteceu”, explicou o médico Rogério Tuma para o G1, durante coletiva.
A hemorragia identificada é frontoparietal, fica entre lobo frontal parietal. O lobo frontal é o responsável pelos movimentos voluntários do corpo, a linguagem e o gerenciamento das habilidades cognitivas. Já o parietal faz a integração das informações sensoriais, como toque, temperatura e dor.
Esse sangramento só ocorre um mês depois por que se assemelha a uma “torneira gotejando”, o que faz com que acumule sangue aos poucos e não apareça no início dos exames. O presidente teve apenas dores de cabeça, mas nesses casos é comum que o paciente sinta junto com as dores, tontura e confusão mental.