Minas Gerais registrou uma taxa de desemprego de 5% no terceiro trimestre de 2024, o menor índice da história do estado, segundos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) aponta que o número de desocupados caiu para 575 mil pessoas, representando uma redução de 6% em relação ao trimestre anterior e de quase 15% na comparação com o mesmo período de 2023.
O avanço do mercado de trabalho mineiro também se reflete na geração de empregos: foram 48 mil novas ocupações apenas no último trimestre e 410 mil empregos a mais em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
Para o governador Romeu Zema, os números são frutos de uma política consistente de atração de investimentos e melhoria do ambiente de negócios. Em nota à imprensa, Zema celebrou o desempenho histórico do estado e destacou que, desde 2019, Minas Gerais atraiu R$ 455 bilhões em investimentos, resultando na criação de quase 500 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
“Esse resultado só reforça que Minas está no caminho certo, criando um ambiente seguro para quem quer investir, atraindo empresas do Brasil e do mundo e, consequentemente, gerando mais empregos e renda para a população”, afirmou o governador.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estado acumulou 943 mil novos postos de trabalho com carteira assinada nos últimos cinco anos.
A retomada do emprego em Minas Gerais é atribuída, em grande parte, à expansão de setores estratégicos como mineração, agronegócio, tecnologia e construção civil. Além disso, o fortalecimento do turismo e da indústria criativa em cidades históricas e polos regionais também contribuiu para a geração de empregos.
Os analistas apontam que a combinação de estabilidade fiscal, incentivos governamentais e infraestrutura favorável tem sido determinante para atrair investimentos ao estado.
Embora os resultados sejam positivos, especialistas alertam que o mercado de trabalho ainda enfrenta desafios, como a informalidade, que permanecem elevados. Além disso, há desigualdades regionais específicas, com cidades apresentando menores dificuldades para acompanhar o ritmo de crescimento dos grandes centros urbanos.
Ainda assim, o panorama de Minas Gerais é motivo de otimismo. O resultado histórico alcançado neste trimestre sinaliza um fortalecimento da economia local e reforça o papel do estado como um dos motores do desenvolvimento nacional.