Nos últimos dias, um novo desafio tem sido imposto aos pacientes da Casa Azul, unidade de saúde que se tornou referência em qualidade de atendimento na cidade. A população reclama que os médicos estão sendo impedidos de realizar encaminhamentos de pacientes que, após uma análise clínica detalhada, necessitam de cuidados e tratamentos específicos fora do escopo da Casa Azul. A principal alternativa para esses casos, a Previne, deixou de ser uma opção devido a novas diretrizes impostas pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com informações dos pacientes, antes os profissionais podiam encaminhar pacientes para a rede de atenção especializada, com base em diagnósticos e protocolos médicos. Quando um paciente recebia o diagnóstico de uma condição que exigia tratamento específico que não podia ser provido na Casa Azul, o médico fazia o devido encaminhamento para a Previne, que visa dar continuidade ao cuidado da pessoa com a rede de saúde especializada. No entanto, com a mudança nas políticas de encaminhamento, essa prática foi restringida.
Com as novas medidas, a Casa Azul se vê limitada em sua capacidade de agir de forma plena, comprometendo o atendimento das pessoas que precisam de tratamentos mais complexos, que não são oferecidos nas unidades. Essas restrições têm gerado um aumento significativo na insatisfação dos pacientes. Pacientes que, após passarem por consultas e exames, recebem a recomendação de procurar a unidade básica de saúde do bairro.
A Secretaria Municipal de Saúde, até o fechamento dessa matéria, não se pronunciou oficialmente sobre as novas restrições.