Minas Gerais apresentou um crescimento de 2% em seu Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados no dia 12 pela Fundação João Pinheiro (FJP), revelam um aumento significativo da atividade econômica do estado, que acumulou um PIB nominal de R$ 284 bilhões.
O crescimento foi liderado pelo setor de serviços, que somou R$ 149,1 bilhões, seguido pelas indústrias com R$ 70,9 bilhões e pela agropecuária com R$ 32,4 bilhões. Os impostos indiretos sobre produtos líquidos de subsídios contribuíram com R$ 31,6 bilhões para o total. O governador Romeu Zema destacou a importância desse crescimento para o estado e sua meta de criar 1 milhão de empregos formais durante sua gestão. “Quero deixar como legado de governo poder falar que em Minas Gerais só não trabalha quem não quer”, afirmou. Zema também ressaltou os esforços para melhorar o ambiente de negócios e atrair investimentos.
“Estamos transformando a vida dos mineiros. Com a confiança dos empresários, novos negócios estão chegando para ampliar as oportunidades para quem quer trabalhar e empreender”, enfatizou o governador.
No segundo trimestre de 2024, o PIB nominal do estado cresceu 5,6% em comparação com o trimestre anterior, e, em termos reais, o crescimento foi de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento econômico no acumulado dos últimos quatro trimestres foi de 2,4%.
Além disso, Minas Gerais ampliou sua participação no PIB brasileiro, passando de 9,4% no primeiro trimestre para 9,8% no segundo trimestre, com base no PIB estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de R$ 2,89 trilhões no período.
O setor de serviços, que representa mais da metade da economia mineira, cresceu 3,1% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2023. O comércio foi o principal destaque com um aumento de 4,5%, seguido por outros serviços (3,4%), administração pública (1,7%) e transporte (1,4%).
O setor industrial também apresentou crescimento, com uma alta de 2,8% até junho. As indústrias de utilidades públicas (6,3%) e a construção (5,2%) foram os principais responsáveis por esse avanço, seguidas pelas indústrias extrativas (5,1%) e indústrias de transformação (0,6%).