Minas Gerais está enfrentando uma intensa onda de calor neste mês de setembro, marcada por temperaturas elevadas e baixa umidade do ar. Segundo o setor de Meteorologia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), essa é apenas a primeira de várias ondas de calor previstas para o mês, que devem se intensificar nos próximos dias. Combinadas à falta de chuvas, essas condições podem trazer consequências não apenas para o conforto térmico da população, mas também para o risco de queimadas e o consumo de energia. 

O calor intenso, aliado à baixa umidade do ar, cria um cenário propício para o aumento de queimadas. Apenas nos primeiros sete meses de 2024, mais de 205 mil clientes da Cemig tiveram o fornecimento de energia interrompido devido a incêndios, um número quase quatro vezes maior em comparação com o mesmo período do ano anterior. As altas temperaturas, além de representarem um risco para a saúde, especialmente de crianças e idosos, também pressionam o sistema elétrico e elevam o consumo de energia, o que pode resultar em contas mais altas para os consumidores. 

A expectativa é que novas ondas de calor, ainda mais intensas, ocorram ao longo do mês de setembro. Esse cenário, combinado com a escassez de chuvas, coloca Minas Gerais em alerta, tanto para a saúde pública quanto para a gestão de recursos hídricos e energéticos. 

A população deve se preparar para enfrentar essas condições extremas, tomando cuidados como manter-se hidratada, evitar exposição direta ao sol nos horários mais quentes do dia, e utilizar métodos de refrigeração de forma consciente para evitar o aumento excessivo no consumo de energia elétrica.