O jornal Ponto Final esteve presente em mais um importante encontro realizado entre comerciantes de Mariana, a Polícia Militar e a Associação Comercial de Mariana (ACIAM). Durante a reunião, a presidente da ACIAM, Ana Cristina Mól, destacou que o encontro foi um desdobramento de discussões anteriores sobre o aumento da criminalidade na cidade. O foco principal foi a apresentação de um sistema de “rede de comerciantes protegidos,” uma iniciativa da Polícia Militar para fortalecer a segurança no comércio local.
Ana Cristina enfatizou a importância da reunião, que teve um caráter mais informativo, com a Polícia Militar oferecendo orientações para minimizar os riscos enfrentados pelos comerciantes. “Esse é um sistema que tem dado certo através de um grupo. O foco principal hoje é passar orientações para que a gente possa minimizar os riscos que corremos na cidade,” afirmou a presidente. Contudo, apesar das constantes reclamações sobre a criminalidade e a segurança, a participação dos comerciantes na iniciativa ainda é baixa, o que representa um desafio para a efetividade das ações propostas.
O Tenente Mota, presente na reunião, explicou que a rede de proteção aos comerciantes é uma iniciativa que envolve a participação ativa dos empresários e da comunidade na segurança pública. “A rede de proteção funciona de modo a juntar todos os comerciantes para promover mais segurança no comércio e tentar reduzir a quantidade de delitos patrimoniais na cidade,” explicou o tenente. Ele também mencionou que os comércios participantes da rede são identificados por placas de proteção e têm um canal direto com a Polícia Militar para relatar comportamentos suspeitos e crimes em tempo real, utilizando inclusive grupos de WhatsApp para compartilhar informações de segurança.
A reunião destacou a importância da colaboração entre os comerciantes e as forças de segurança para enfrentar os desafios da criminalidade em Mariana. No entanto, a baixa adesão dos empresários ao projeto demonstra a necessidade de um maior engajamento para que as medidas de proteção sejam mais eficazes e possam realmente impactar a segurança na cidade.