Bem-vindos ao teatro chamado política marianense! A eleição de 2024 está a todo vapor e, como sempre, o palco está montado para uma comédia. A questão do momento? O vice-prefeito. E, claro, em Mariana, a definição do vice é um espetáculo à parte.
Aparentemente, escolher um vice-prefeito por aqui é mais complexo do que encontrar água em Marte. A discussão acalorada se resume a um fato simples: “Quem se importa?” Parece que a crença predominante é que não precisamos de pré-candidatos a vice, qualquer um que se coloque já está garantido. Um raciocínio brilhante, sem dúvida. Afinal, quem precisa de um vice bem preparado, capaz de substituir o prefeito em momentos críticos? Detalhes insignificantes, dirão alguns.
Ah, a Constituição Federal! Esse documento antiquado que insiste em dizer que o vice-prefeito deve ser alguém capaz de substituir o prefeito. Mas em Mariana, as decisões são guiadas por algo muito mais nobre: vaidade, questões judiciais e acordos políticos. Porque, afinal, governar uma cidade é secundário comparado ao glamour de acordos nos bastidores.
Não é de se surpreender que a decisão para pré-candidato a vice-prefeito em Mariana seja uma mistura de interesses pessoais e políticos. Para que se preocupar com competência administrativa quando o jogo de poder é tão mais interessante? Em vez de um debate sobre quem pode representar melhor a cidade, temos um desfile de egos e alianças questionáveis.
Enquanto isso, a população de Mariana assiste a tudo de camarote, esperando que, talvez, algum dia, a política local se preocupe mais com administração e menos com o espetáculo. Até lá, continuamos a assistir a essa tragicomédia que é a escolha do vice-prefeito de Mariana. Afinal, quem precisa de estabilidade política quando se tem tanto entretenimento?