Ah, a política, esse palco onde se misturam interesses, egos inflados e alianças tão improváveis que parecem saídas de um roteiro de novela. Na nossa cidade, os grupos políticos se reorganizaram como se hospedaram no jogo de Tetris, tentando se encaixar da forma mais conveniente possível, nem que para isso tenham que engolir sapos maiores que os próprios egos.
É impressionante como alguns políticos descobrem as especificidades do tapinha nas costas, uma habilidade que parece ser mais importante do que qualquer proposta concreta para o desenvolvimento da cidade. E como não mencionar aqueles cujo ego já alcançou a prefeitura ou a câmara antes mesmo das eleições? É como se o poder estivesse à venda na feira de vaidades políticas, onde todos querem a melhor fruta, mas nem todos estão dispostos a pagar o preço.
Os pré-candidatos, ah, estão na corda bamba, equilibrando-se entre o medo do incerto e a esperança de um futuro político que mais parece uma roleta russa. Alguns se agarram à sua “honra” como se fossem uma armadura protetora, enquanto outros calculam milimetricamente os benefícios pessoais que poderão colher no cargo.
Mas, caros leitores, não se deixem enganar pelas aparências. Antes de depositar seu voto nas urnas, estudem cada um dos candidatos como se fossem os protagonistas de um drama shakespeariano. Pesquisem, informem-se, pois águas passadas não movem moinhos, mas revelam muito sobre o caráter de quem quer o seu voto.
Enquanto aguardamos ansiosamente pelos próximos capítulos desta novela mexicana que é a política local, uma coisa é certa: que não nos falte o bom humor para digerir esse espetáculo de interesses pessoais disfarçados de compromisso público. Afinal, quem precisa da Netflix quando se tem a política nossa de cada dia?