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Professores e funcionários técnico-administrativo da UFOP entram em greve 

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O movimento grevista é uma resposta ao não reajuste salarial e sem previsão de retorno às atividades.

Nesta segunda-feira (15), professores de instituições federais de ensino superior em Minas Gerais iniciaram uma greve. Suas demandas incluem reajuste salarial, reestruturação de carreira e recomposição do orçamento. 

A motivação para a decisão de greve foi a persistência da proposta inicial do governo federal de não conceder reajuste salarial para o funcionalismo público federal em 2024. Apesar da proposta de aumento no auxílio alimentação, de R$ 658 para R$ 1000, e de reajustes em outros benefícios, como na saúde suplementar e na assistência pré-escolar, os docentes avaliaram que as medidas apresentadas foram inadequadas 

Na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a adesão à greve não foi quantificada pela Associação dos Docentes da UFOP (ADUFOP). No entanto, de acordo com Rodrigo Ribeiro, vice-presidente da entidade, o movimento foi aprovado em assembleia por mais de 170 professores. 

Os professores solicitam um reajuste de 22,71%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%, nos anos de 2024, 2025 e 2026. Até o momento, a proposta do governo federal prevê um aumento total de 9%, distribuído em duas parcelas de 4,5%, em 2025 e 2026. 

Além disso, na tarde de segunda-feira, os sindicatos ASSUFOP e ADUFOP apresentaram um ofício conjunto à reitoria da UFOP. No documento, as entidades sindicais solicitam a inclusão de uma pauta específica na próxima reunião do Conselho Universitário, marcada para o dia 23 de abril: a suspensão do calendário acadêmico. Na UFOP, os  funcionários técnicos-administrativos em educação (TAEs) já estavam em greve desde o mês passado. Nesse contexto, as entidades sindicais consideram fundamental a suspensão do calendário acadêmico para mitigar possíveis danos à comunidade acadêmica, especialmente aos estudantes. 

Em comunicado, o Ministério da Educação (MEC) declarou que tem se empenhado em buscar opções para valorizar os servidores da educação, mantendo um diálogo aberto e respeitoso com as categorias e que no ano anterior, o governo federal implementou um reajuste de 9% para todos os servidores.