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Pesquisadores usam tecnologia do filme Avatar em crianças com Transtorno do Espectro Autista 

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A pesquisa conduzida pela UFMG emprega tecnologia avançada para coletar dados e compreender o controle postural das crianças 

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão utilizando uma tecnologia inspirada  na saga “Avatar” para investigar o comportamento motor de crianças diagnosticadas com autismo. O sistema de análise tridimensional do movimento opera da seguinte maneira: marcadores são estrategicamente posicionados em pontos específicos do corpo das crianças, como articulações, enquanto câmeras infravermelhas capturam sua imagem em diversas posições. 

Os dados coletados são então submetidos a uma análise minuciosa por meio de softwares especializados, os quais são capazes de examinar aspectos como postura, amplitude de movimento, velocidade e aceleração. 

A meta é fornecer insights que auxiliem na compreensão dos desafios motores enfrentados por essa população, o que pode ser crucial para a detecção precoce dessas dificuldades e para avaliar a eficácia das intervenções aplicadas. 

A fase de coleta de dados, envolvendo a avaliação das crianças, teve início em janeiro de 2023 e está agora em sua etapa final. No entanto, ainda são necessários voluntários, especialmente meninas com autismo de 6 ou 7 anos e meninos autistas com idade entre 6 e 8 anos. Os participantes precisam comparecer ao laboratório apenas uma vez. Até o momento, foram avaliadas 47 crianças, algumas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras sem. Prevê-se que o artigo contendo os resultados do estudo seja finalizado até agosto. 

Para que as crianças possam participar do estudo, os pais ou responsáveis devem preencher um formulário ou agendar um horário pelo WhatsApp, nos números (37) 99951-2294 ou (37) 99129-3887. Todos os participantes receberão um relatório com os resultados preliminares obtidos. 

Esta pesquisa está sendo conduzida pelo Laboratório de Análise de Movimento (LAM) da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), em colaboração com o Laboratório de Análise do Movimento Humano e Processamento de Sinais (Lamps) da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (FCE/UnB).