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Mariana e os cães abandonados 

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Mariana, cidade tão bela e acolhedora, mas também com uma realidade lamentável: suas ruas estão se transformando em um triste refúgio para cães abandonados. É difícil não perceber, basta um breve passeio pelas ruas da cidade para testemunhar a presença desses irmãos sem lar, vagando por unidades de saúde, bancos, correios, padarias e até mesmo igrejas. 

Nesse cenário, as respostas das pessoas são diversas. Há aqueles que demonstram uma paixão inabalável pelos animais e estão sempre interessados em ajudar. Há também os que transitam de um lado para o outro e não se sentem incomodados. E não podemos esquecer aqueles que, infelizmente, carregam traumas ou medos que os impedem de agir e ficam apavorados. 

Diante desse quadro, as cobranças são surgidas de todas as restrições. Mas quem deve ser responsabilizado por esta situação? Os tutores que abandonaram esses animais à sua própria sorte? Mas quais são as consequências para esses atos de irresponsabilidade? Infelizmente, até o momento, as respostas a essas perguntas têm sido tão elusivas quanto aos próprios cães abandonados pelas ruas. 

Não podemos ignorar o trabalho das organizações não governamentais (ONGs) e dos ativistas que dedicam seu tempo e esforço para cuidar desses animais desamparados. Admiramos, respeitamos e apoiamos esses esforços voluntários. No entanto, é evidente que mais precisa ser feito. É preciso unir forças para combater esse problema crescente, que afeta não apenas os cães, mas também a comunidade como um todo. 

Enquanto isso, o número de cães abandonados continua a aumentar, gerando perigos iminentes para a segurança pública. Afinal, quem pode garantir que esses animais não representam ameaças, seja por comportamento agressivo, doenças transmissíveis ou simplesmente pelo desespero de sobreviver nas ruas? 

É inadmissível que, numa cidade como Mariana, conhecida pela sua riqueza cultural e pelo calor humano dos seus habitantes, a questão dos cães abandonados seja tratada com tanta negligência. Exigimos a implementação de políticas públicas adequadas para lidar com essa situação urgente. Já passou da hora de transformar solicitações em ações concretas. Não precisamos de dedos, precisamos de soluções.