Pular para o conteúdo

Fotógrafo curitibano faz exposição na Bélgica sobre crime ambiental de Mariana  

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on email
Email

Fotografias de Francisco Proner destacam a luta das comunidades afetadas pelo desastre de Mariana, que completa nove anos em 2024.

Na última semana, foi inaugurada em Bruxelas, na Bélgica, a exposição “Mariana: A Arte da Resistência”, do renomado fotógrafo curitibano Francisco Proner. A mostra, que ficou exposta até 10/02 revelou de forma vívida os impactos do crime ambiental ocorrido em Mariana, Minas Gerais, há nove anos, e que até hoje não viu seus responsáveis serem devidamente punidos. 

O trabalho de Proner apresentou imagens tocantes que retratam as consequências devastadoras do rompimento da Barragem de Fundão para as comunidades e pessoas afetadas. Desde o distrito de Bento Rodrigues até as margens do mar, o fotógrafo percorreu os territórios atingidos ao longo do Vale do Rio Doce, registrando não apenas a destruição, mas também a resiliência e a solidariedade das pessoas diante da tragédia. “Esse trabalho foi iniciado em junho de 2023. Desde então eu venho visitando os territórios atingidos, desde a cidade onde aconteceu o rompimento da barragem, em Bento Rodrigues, até o mar. Fiz várias visitas nos territórios que estão ao longo do Vale do Rio Doce”, afirmou Proner. 

Após sua temporada em Bruxelas, a exposição seguirá para Londres e Paris, onde continuará a contar a história de devastação, mas também de solidariedade, adaptação e resiliência das comunidades afetadas. O fotógrafo ressalta que este foi um trabalho coletivo, realizado em estreita colaboração com as populações locais, incluindo quilombolas, indígenas e outras comunidades diretamente impactadas pelo desastre. 

A exposição “Mariana: A Arte da Resistência” não apenas denuncia a tragédia e sua falta de resolução, mas também destaca a determinação das comunidades em buscar justiça e verdade. É um testemunho poderoso da força humana diante da adversidade e da esperança de um futuro mais justo e sustentável para todos.