Ah, o Carnaval! Aquela época do ano em que as pessoas se preparam para esquecer todas as suas preocupações e se afogar em uma mistura de glitter, confete e… controvérsias. Porque, afinal, quem disse que seria fácil lidar com uma festa que é ao mesmo tempo sinônimo de alegria desenfreada e debate acalorado sobre seus aspectos menos gloriosos?
Mas, claro, opinião é como nariz: cada um tem o seu, e o que realmente importa é respeitar as divergências, mesmo que seja sobre o quão preparado o povo está para curtir o Carnaval. Porque, sinceramente, tenho minhas dúvidas. Carnaval é tudo aquilo que nos vendem nos comerciais de cerveja: alegria, diversão, brincadeira e bagunça boa. Mas também é, ou pelo menos deveria ser, sobre educação, respeito, empatia e responsabilidade. Embora, admito, esses últimos itens pareçam estar cada vez mais em extinção, como uma espécie em perigo na selva urbana.
Para que o Carnaval seja realmente uma festa de alegria, é necessário que as pessoas tenham consciência de suas atitudes. Porque, vamos encarar a realidade, no dia a dia, no corre da vida, já estamos testemunhando pessoas se matando por motivos fúteis, tirando vidas por razões banais e praticando todo tipo de abuso, seja ele sexual, psicológico ou meramente emocional. E isso tudo sem uma gota de álcool no sangue. Imagine só o que acontece quando você adiciona umas doses a mais de “coragem” ao mix.
Então, fica aqui a minha dica para aqueles que vão se jogar na folia de rua ou de blocos: sim, aquelas dicas clichês que todo mundo repete, mas que são mais necessárias do que nunca. Sejam conscientes, sejam educados, sejam respeitosos, sejam empáticos. Afinal, a vida não se resume a quatro ou seis dias de festa. Tem vida pós-carnaval, acredite ou não.