O Programa Estadual de Triagem Neonatal (PTN-MG), popularmente conhecido como teste do pezinho, em Minas Gerais, passará por uma significativa ampliação a partir de fevereiro. O governo estadual anunciou a inclusão de mais três doenças raras no plano, elevando para 15 o número de enfermidades rastreadas. 

O teste do pezinho é uma prática essencial na identificação precoce de doenças que, se diagnosticadas e tratadas precocemente, podem proporcionar uma qualidade de vida melhor para os recém-nascidos. A expansão do programa visa abranger um espectro mais amplo de condições genéticas e metabólicas. 

Dentre as novas doenças incorporadas ao teste, destaca-se a Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma enfermidade com tratamento de alto custo. O diagnóstico precoce da AME é crucial, uma vez que o tratamento deve ser iniciado nos primeiros meses de vida para obter resultados mais eficazes. 

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, ressaltou que a escolha das novas doenças considerou aquelas que já possuem tratamento definido. Além disso, ele afirmou que, nos próximos meses, o Estado planeja incluir todas as doenças raras estabelecidas por lei no teste do pezinho, totalizando aproximadamente 60 enfermidades diagnosticadas. 

A iniciativa do governo estadual não se limita apenas ao diagnóstico. No caso da AME, o estado também se comprometeu a oferecer tratamento para crianças diagnosticadas com a doença, reforçando o compromisso com a saúde neonatal e o cuidado integral aos recém-nascidos.