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Dengue: Somos todos soldados nessa guerra 

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A expectativa em torno da vacina da dengue é palpável, especialmente com o Ministério da Saúde anunciando sua priorização para a faixa etária dos 6 aos 16 anos, como se a dengue respeitasse cortesias etárias sugeridas pela OMS. A eficiência dessa estratégia, aprovada pela CTAI em uma reunião que certamente foi o ápice da eficiência, permanece uma incógnita. 

Enquanto esperamos ansiosamente por essa ação gloriosa vacinal, não podemos ficar de braços cruzados. A batalha começa em casa! Vigiar a grama verde do vizinho tornou-se uma prática de sobrevivência. Denuncie, se necessário, mas não esqueça de inspecionar minuciosamente sua própria grama, afinal, é melhor prevenir do que remediar, especialmente quando a vacina ainda é uma incerteza no horizonte. 

Os órgãos públicos também têm sua parte, com a necessidade de intensificar visitas, aprimorar inspeções e até mesmo criar uma coreografia coordenada para transformar a luta contra a dengue em um espetáculo de saúde pública. Contudo, a responsabilidade não é apenas governamental. Cada um de nós é um soldado nessa guerra. 

Não adianta apontar dedos. É hora de agir. Mariana já enfrenta cerca de 300 casos de dengue somente nesta primeira quinzena de janeiro. Não há espaço para lamentações; é preciso arregaçar as mangas e verificar o quintal. Enquanto esperamos pela tão sonhada vacina, a dengue continua sua festa. A luta é de todos nós, e se não agirmos agora, o próximo baile da dengue pode ser em nossos próprios quintais. A vacina pode até estar voando por aí, mas a dengue já está à espreita em nossos gramados. Vigilância é a palavra de ordem, prezados leitores!