A evolução tecnológica trouxe consigo uma nova forma de comunicação, entretenimento e aprendizado, mas também levantou questões sobre os impactos do uso excessivo de telas, especialmente entre as crianças. Em meio a essa transformação, especialistas destacam a necessidade de equilibrar a vida digital das crianças com atividades triviais e interações mais profundas.
Para alguns, o símbolo do “jogo da velha” representa um passatempo de 3.500 anos, enquanto para outros, é uma hashtag essencial nas redes sociais. Nesse contexto, é proposto o retorno de atividades tradicionais, como jogos simples, desenhos, leitura de livros e até mesmo o contato com a natureza. Essas atividades, carregadas de comprometimento, ajudam a estreitar os laços entre diferentes gerações, como pais e filhos, adultos e crianças, professores e adolescentes.
O estudo ressalta que, embora as telas possam ser utilizadas em alguns momentos, é crucial estabelecer limites e garantir a presença dos adultos durante o uso. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda, por exemplo, a ausência de telas durante as refeições e uma a duas horas sem exposição antes de dormir. O conceito-chave aqui é a “criatividade”, incentivando atividades que estimulem a imaginação e o contato direto com o ambiente ao redor.
Um alerta é feito para o perigo de substituir a interação pessoal pelo uso excessivo de telas, especialmente quando os pais não estão presentes. A exposição constante às telas pode resultar em crianças mais irritadas e ansiosas. Além disso, destaca a importância do exemplo dos pais, ressaltando que pedir que as crianças se afastem das telas enquanto os adultos permanecem conectados não é eficaz.
Especialistas enfatizam que a falta de interação real pode levar a criança a preencher o vazio com dispositivos eletrônicos, resultando em uma incapacidade de brincar e se relacionar com outras crianças de maneira saudável. A sociedade individualista e a falta de interação face a face podem privar as crianças de aprender habilidades socioemocionais essenciais, como empatia.
Embora reconheça a importância das tecnologias no mundo atual, os especialistas destacam a necessidade de equilíbrio