A Ouvidoria Feminina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) recebeu o prêmio do 1º Concurso Boas Práticas do Ministério da Educação (MEC). Concorrendo na categoria “Aprimoramento das Atividades de Ouvidoria”, a Ouvidoria ficou em primeiro lugar entre seis participantes. O objetivo do concurso é estimular e reconhecer as ações de gestão desenvolvidas para a promoção e o aprimoramento da governança, transparência e integridade pública no âmbito federal da educação. A premiação aconteceu na abertura do 1º Seminário Anual de Controle Interno do MEC.  

            Para a reitora Claudia Marliére, receber essa premiação é motivo de orgulho para toda a Instituição. “Este prêmio mostra uma ação assertiva da UFOP que, desde 2017, vem, de forma exaustiva, implantando e mostrando a importância de uma Ouvidoria Feminina que garanta uma política institucional de acolhimento que reconhece e estabelece processos de denúncia e enfrentamento à violência de gênero”, afirmou.

            A reitora destaca ainda os desafios que são enfrentados pelo órgão e como essa premiação colabora para o fortalecimento do trabalho de todos: “São inúmeros os desafios que temos enfrentado, mas um prêmio deste nos fortalece para continuarmos lutando e conquistando mais espaços que garantam, com políticas como a nossa, que já está institucionalizada através da Resolução Cuni nº 2.249, que não toleramos violência de gênero na UFOP”. 

            A coordenadora da Ouvidoria Feminina, professora Flávia Máximo, acrescenta que a premiação “é um reconhecimento do trabalho histórico de mulheres da UFOP e da comunidade. Esperamos que esse prêmio fortaleça nossa Ouvidoria para que possamos continuar a acolher e encorajar mulheres a enfrentar a violência interseccional de gênero que existe em qualquer instituição”, completou. 

            Na cerimônia, o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, parabenizou todos os vencedores das 12 iniciativas — do MEC e de autarquias, empresas públicas, universidades e institutos federais. “A educação é feita por todos nós, do esforço de cada profissional na universidade, no instituto, no município e no estado. Cada agente público dentro do seu estado, do seu espaço, enfrentando as limitações e desafios, tem o potencial de fazer melhor, promover a qualidade e tornar o processo educativo cada vez mais aprimorado, para que a educação seja o que o Brasil deseja e precisa”, afirmou.