A busca incessante pelo corpo perfeito, amplamente promovida pela internet, é uma tendência contemporânea que redefine constantemente os padrões de beleza em nossa sociedade. Essa revolução tecnológica, impulsionada pelas redes sociais, cria uma plataforma onde a estética é continuamente reconfigurada, desafiando as fronteiras do que é considerado belo e aceitável. No entanto, essa nova realidade suscita preocupações complexas relacionadas à saúde mental, à autoimagem e à percepção da beleza.

A proliferação de imagens idealizadas de corpos e rostos perfeitos em plataformas como Instagram, TikTok e YouTube estabelece um padrão de beleza muitas vezes inatingível na vida real. Usando filtros, edições de fotos e ângulos favoráveis, as redes sociais têm o poder de criar uma ilusão de perfeição que desafia a realidade humana. Isso leva a uma constante comparação, onde os indivíduos se medem em relação a esses ideais inatingíveis, resultando em uma possível diminuição da autoestima e autoconfiança.

No entanto, essa discussão sobre o impacto do padrão de beleza imposto pela internet é especialmente relevante à luz de tragédias como a morte da influenciadora e assistente de palco do SBT, Luana Andrade, de 29 anos, que faleceu em decorrência de paradas cardíacas durante uma cirurgia de lipoaspiração em São Paulo. Essa triste notícia ressalta a importância de se abordar cuidadosamente a busca incessante pelo ideal de beleza e seus impactos, tanto físicos quanto psicológicos.

Os jovens de hoje em dia, crescem em um ambiente onde a exposição a essas imagens e às expectativas irreais de beleza é constante. A pressão para se conformar a esse padrão pode resultar em transtornos alimentares, depressão, ansiedade e outros desafios de saúde mental. A internet deve ser um espaço que celebra a beleza em todas as suas formas. Promover a autoaceitação e valorizar a autenticidade são essenciais para balancear o impacto negativo do padrão de beleza na era digital.

Neste novo mundo digital, é fundamental lembrar que a verdadeira beleza reside na autenticidade, na diversidade e na aceitação de si mesmo. A internet pode ser uma fonte poderosa de inspiração e conexão, desde que seja usada de forma consciente, mantendo a autoestima e a saúde mental em foco. O padrão de beleza na era digital pode evoluir, mas a valorização do amor próprio e da singularidade deve permanecer intactas.