Com a chegada de novembro, mês mundial de combate ao câncer de próstata, a atenção se volta para uma questão de saúde pública de extrema relevância. O câncer de próstata é o segundo tipo de tumor mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Atualmente, figura como a segunda causa de óbito por câncer nesse público. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que ocorram cerca de 71,7 mil novos casos de câncer de próstata por ano.
O diagnóstico precoce é fundamental para obter resultados positivos no tratamento dessa doença, e é por isso que a campanha Novembro Azul se torna essencial para alertar sobre a importância da saúde masculina. Estatísticas revelam que um em cada nove homens será diagnosticado com câncer de próstata durante sua vida.
A campanha Novembro Azul não é apenas uma responsabilidade dos homens; ela também incentiva amigos e familiares a encorajar seus entes queridos a buscar um urologista. Embora não seja possível evitar que a doença se manifeste, é possível detectá-la e tratá-la a tempo.
A detecção do câncer de próstata envolve dois exames importantes. O primeiro é o exame de sangue, que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata, chamada de antígeno prostático específico (PSA). O segundo é o exame de toque retal, um procedimento seguro que dura cerca de 10 segundos e é realizado no consultório médico.
Além do envelhecimento, histórico familiar e sobrepeso, outros fatores de risco incluem o consumo de tabaco e álcool. A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca a importância de adotar hábitos saudáveis, como prática de atividade física, alimentação balanceada e combate à obesidade, para reduzir os riscos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece informações e atendimento com equipes especializadas, realizando diagnóstico e acompanhamento ao longo da vida. Isso inclui exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos, radiológicos, procedimentos cirúrgicos e tratamento em hospitais habilitados em oncologia.