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Mulher mata marido a facadas em legítima defesa em Antônio Pereira 

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O advogado Dr. Wener Alvim acompanhou a suposta autora durante o procedimento na delegacia, onde o delegado não ratificou a prisão,

No distrito de Antônio Pereira, em Ouro Preto, uma tragédia chocou a comunidade, quando uma mulher de 43 anos matou seu marido, de 53 anos, alegando defesa legítima. Os detalhes do incidente foram apurados pelo Portal G1 a partir do boletim policial. 

A vítima, segundo o relato da esposa às autoridades, era usuário de drogas e álcool, e quando sob a influência dessas substâncias, tornava-se violento, frequentemente a agredindo fisicamente. 

O crime aconteceu quando uma briga entre o casal começou na rua e rapidamente se estendeu para dentro da residência. A mulher afirmou que, durante o confronto, seu marido tentou enforcá-la e chegou a agredi-la violentamente, tentando bater sua cabeça na parede. 

O relato da esposa foi confirmado por uma vizinha que relatou ter ouvido gritos de socorro da mulher e ter visto o marido segurando-a pelo pescoço, claramente em uma tentativa de execução. 

A Polícia Militar foi chamada ao local e encontrou o corpo da vítima com ferimentos de faca no pescoço. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) compareceu ao local e confirmou o óbito do homem. Seu corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Itabirito. 

A mulher, após o incidente, se entregou à polícia e foi presa em flagrante. Ela foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ouro Preto, onde recebeu atendimento médico. Posteriormente, foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento às autoridades. 

O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes para apurar as estatísticas exatas do ocorrido e a validade das alegações de defesa legítima por parte da mulher. Este trágico incidente destaca a importância de abordar a questão da violência doméstica e do uso abusivo de substâncias em relação à segurança de todos os envolvidos. 

O advogado Dr. Wener Alvim acompanhou a suposta autora durante o procedimento na delegacia, onde o delegado não ratificou a prisão, considerando-a inicialmente um ato de defesa legítima. 

Entretanto, as investigações permanecem em curso, evoluindo uma investigação mais precisa dos eventos. O advogado enfatizou que só se pronunciará sobre o caso após a conclusão das investigações, com o intuito de evitar precipitações injustas.