Nos últimos dias, a Casa de Apoio de Mariana, localizada na capital mineira, que desempenha um papel fundamental ao oferecer suporte aos pacientes da cidade que buscam tratamento médico em Belo Horizonte, viu-se envolta em controvérsias e revolta por parte da comunidade. Os usuários do serviço foram surpreendidos por um comunicado, escrito à mão e afixado na entrada da Casa, informando que o local não atenderia mais a população.
O comunicado inesperado gerou descontentamento e indignação, levando a questão a ser discutida no Plenário com os membros da Comissão de Educação, Saúde, Assistência Social, Esporte, Lazer e Turismo. Na reunião da Câmara Municipal realizada nesta segunda-feira (11), a situação da Casa de Apoio foi amplamente debatida entre os membros da Comissão, o Secretário de Saúde, Jonathan Chaves, e o responsável pela Casa de Apoio em Belo Horizonte, o senhor Alair Ricardo Ferreira.
O Secretário de Saúde, Jonathan Chaves, agradeceu a oportunidade de esclarecer os fatos que causaram preocupação nas últimas semanas. Em suas palavras, ele ressaltou a importância de entender a origem do problema e trabalhar em direção a uma solução.
Já Alair Ricardo Ferreira, responsável pela Casa de Apoio, explicou o ocorrido, afirmando: “Sou proprietário de Casa de Apoio há quinze anos e presto serviço para 92 prefeituras no estado de Minas Gerais. O que aconteceu foi um mal entendido. Quando foi oferecido esse serviço à Mariana, houve um processo licitatório que deu início ao projeto. Na época da visita técnica, o então secretário Danilo Brito optou por um modelo exclusivo para Mariana, com vantagens e desvantagens. Recentemente, houve uma mudança na lei tributária, e isso afetou a emissão das notas fiscais. Houve um equívoco por parte de um colaborador, que acreditou que o tesoureiro municipal estava inventando desculpas para não pagar, quando, na verdade, havia ocorrido uma mudança na lei. Esse colaborador afixou o comunicado na porta sem minha autorização, o que gerou confusão. Assim que tomei conhecimento, retirei o comunicado.”
Jonathan Chaves esclareceu que a Casa de Apoio passou por várias mudanças nos últimos meses, especialmente em relação às regras de acessibilidade, que foram notificadas pelo Conselho Municipal de Saúde há três meses.
O vereador Ricardo Miranda ressaltou a importância da responsabilidade nas ações realizadas e do impacto causado em uma cidade com uma rica história como Mariana. Ele expressou sua preocupação com a repercussão negativa que o incidente teve na comunidade e a necessidade de melhorias na gestão da Casa de Apoio.
A discussão revelou a importância de uma comunicação eficaz e do gerenciamento adequado da Casa de Apoio de Mariana em Belo Horizonte. Espera-se que, com maior transparência e compreensão mútua, a Casa de Apoio continue a prestar um serviço vital àqueles que precisam de tratamento médico na capital mineira. A Câmara Municipal de Mariana seguirá monitorando essa situação para assegurar que as preocupações da comunidade sejam atendidas de forma satisfatória.