Um dos mais renomados nomes da música popular brasileira, João Bosco, e uma das formações orquestrais mais prestigiadas do país, a Orquestra Ouro Preto, se encontram em Mariana para um concerto que promete emocionar o público. No dia 16 de setembro, às 20h, na Praça Minas Gerais, os artistas unem seus talentos para apresentar “Gênesis”, um espetáculo que celebra a rica trajetória do cantor, compositor e violonista.
O evento é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e tem como objetivo promover o álbum homônimo “Gênesis”, lançado em 2022 em todas as plataformas de áudio. A obra é uma verdadeira homenagem à força criadora que é a música de João Bosco e resgata a ideia do nascimento de um legado artístico já ancorado no altar da música brasileira.
A apresentação contará com arranjos especialmente elaborados pelo maestro Nelson Ayres e será regida pelo maestro Rodrigo Toffolo, criando uma sinergia única entre a voz e o violão de João Bosco e a imponência da Orquestra Ouro Preto.
O repertório escolhido para a noite é repleto de pérolas da carreira de João Bosco, incluindo canções como “O Bêbado e o Equilibrista”, “Corsário”, “Bala com Bala” e “De Frente pro Crime”. Além disso, o concerto prestará tributo ao saudoso Aldir Blanc, um dos principais parceiros do artista.
Os arranjos foram cuidadosamente elaborados para destacar o talento único com o qual João Bosco maneja seus instrumentos, priorizando a harmonia com os elementos orquestrais, que adicionam uma nova dimensão às suas composições. A excelência e a personalidade musical de João Bosco encontrarão um diálogo perfeito com a versatilidade e ousadia da Orquestra Ouro Preto.
O maestro Rodrigo Toffolo expressou sua admiração pelo artista, afirmando que “João Bosco é a orquestra de um homem só”, elogiando a destreza com que ele faz sua música flutuar, produzindo notas que se multiplicam em uma rítmica única.
A afinidade entre os mineiros fica evidente no palco, já que João Bosco é natural de Ponte Nova e possui uma ligação histórica com a cidade de Ouro Preto, onde se formou em engenharia na Universidade Federal. Essa conexão é uma parte integral do conceito de “Gênesis”, que combina as formas geométricas e referências afro-brasileiras das obras do artista Jorge dos Anjos com a contemporaneidade e ancestralidade presentes nas canções de Bosco.