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Cemig reúne representantes para debater os 10 anos da Lei Anticorrupção

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Evento realizado na sede da companhia abordou avanços trazidos pela lei ao longo da última década

Na semana em que se celebraram os 10 anos da Lei nº 12.846/2013, conhecida como “Lei Anticorrupção” ou “Lei da Empresa Limpa”, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) reuniu um seleto grupo de especialistas para discutir a relevância dessa legislação emblemática. O evento, realizado na sede da Cemig em Belo Horizonte, teve como objetivo promover a disseminação dos princípios de transparência e conformidade nas relações organizacionais, além de explorar os impactos e desafios da lei ao longo de uma década de sua existência.

No encontro, palestrantes renomados tiveram a oportunidade de aprofundar as discussões sobre a Lei Anticorrupção, um marco que há uma década estabelece a responsabilização de pessoas jurídicas em âmbitos civil e administrativo por práticas que violem a Administração Pública, por meio do uso de técnicas de conformidade. O diretor-presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, destacou a importância do evento como um espaço para aprofundar o conhecimento sobre a legislação e suas implicações. Ele enfatizou que a Cemig tem o compromisso de se tornar um agente de transformação na sociedade, a partir dos valores de integridade e transparência. “Este encontro traz para o centro do debate um assunto fundamental na sociedade, que é a integridade. Nosso objetivo é fazer com que a empresa seja um veículo de transformação das pessoas e da sociedade”, declarou Passanezi Filho.

O diretor de Compliance da Cemig, Daniel Lança, sublinhou a relevância da Lei Anticorrupção para enfrentar o problema da corrupção no ambiente corporativo e aprimorar as práticas empresariais. “A Lei Anticorrupção brasileira consiste em um marco para combater o problema, representando um importante avanço no ordenamento jurídico brasileiro”, afirmou Lança. Ele ressaltou ainda o compromisso da Cemig com a transparência, referindo-se à empresa como uma “referência em compliance”.

Daniel Lança reconheceu os desafios contínuos que envolvem o tema da integridade corporativa. “O primeiro é comunicar e treinar. Ainda temos muito a discutir sobre o assunto, para reforçar a cultura de confiança, integridade e transparência. O tema da corrupção precisa ser tratado não apenas dentro dos governos, mas também nas empresas, dentro de casa e nas escolas. É papel de todos promover conversas sobre integridade”, destacou.

O evento na Cemig representou um marco não apenas na celebração dos 10 anos da “Lei Anticorrupção”, mas também na reafirmação do compromisso da empresa com a integridade, a transparência e a transformação positiva da sociedade. O debate estimulou reflexões profundas sobre os desafios e avanços relacionados à conformidade nas práticas empresariais, incentivando um comprometimento cada vez maior com os princípios éticos que moldam o futuro corporativo.