Na última semana, as redes sociais foram palco da divulgação de uma campanha online para arrecadar fundos e ajudar os gêmeos Felipe Luíz e Alan José a realizarem um tratamento inovador na cidade de Ciudad Del Este, no Paraguai. A família precisa arrecadar o valor de 150 mil reais para cobrir as despesas do tratamento e logística integrada. Diante desse apelo comovente, a equipe do Jornal Ponto Final entrou em contato com a mãe das crianças, Alessandra, para conhecer um pouco da história de sua família.
Alessandra nos contou que Felipe Luiz e Alan José nasceram em Mariana, no dia 28 de dezembro de 2015, prematuros, com apenas 30 semanas de gestação. Por consequência dessa prematuridade, os dois foram diagnosticados com paralisia cerebral, quando ainda eram bebês, e desde então, a família tem se empenhado em buscar todas as oportunidades para promover o desenvolvimento das crianças.
Em relação à parte cognitiva, Alessandra ressalta que seus filhos são extremamente inteligentes. Ela nos contou que eles falam bem, cantam e têm facilidade em decorar letras de músicas. No entanto, infelizmente, a parte motora foi severamente comprometida. Aos sete anos de idade, nenhum dos dois consegue caminhar de forma independente.
Recentemente, a família descobriu a Clínica Panam, localizada em Ciudad Del Este, no Paraguai, por meio das redes sociais. Essa clínica oferece um tratamento inovador com aplicações de células-tronco. O tratamento exige um mínimo de três sessões, com intervalos de 30 dias entre cada uma delas.
Para levar os filhos até o Paraguai, a família está contando com o apoio de doações. Se o valor de 150 mil necessários for arrecadado, ele cobrirá as despesas da família no tratamento e os custos logísticos para as três viagens intuitivas.
A mãe dos gêmeos relatou que, a cidade de Mariana não está oferecendo reabilitação neuro infantil gratuita para seus filhos, e com isso a família precisaria arcar com os custos da fisioterapia e da terapia ocupacional, que são essenciais para a condição dos meninos. Infelizmente, desde janeiro, quando o projeto PRONAS chegou ao fim, esses serviços não são mais disponibilizados. A família encontrou apoio na Equoterapia Pequeno Artur, o único local em Mariana que oferece reabilitação de forma gratuita para os gêmeos.
Alessandra e Fernando, pais das crianças, pedem a solidariedade de todos que se sensibilizam com a história da sua família. As doações podem ser feitas por meio do link da vaquinha online: https://www.vakinha.com.br/3869851. Também é possível realizar doações via Pix na chave/e-mail: andalogofelipeealan@gmail.com ou através de depósito na conta poupança da Caixa, agência 1701, operação 1288, conta 000768678481-0, em nome de Alessandra e Fernando.
Essa história de luta das crianças Felipe Luiz e Alan José, por uma melhor qualidade de vida e um futuro promissor, inspira a todos e merece ser compartilhada. O Jornal Ponto Final se solidariza com essa causa e busca contribuir para a divulgação dessa campanha.
