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Demora nos resultados de exames gera preocupações na Policlínica Municipal de Mariana

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Até o fechamento desta edição, o secretário de saúde, Jonathan Chaves, não havia se pronunciado sobre as denúncias e questionamentos apresentados.

A Policlínica Municipal de Mariana está enfrentando críticas e preocupações em relação à demora na entrega de resultados de exames médicos. Diversos pacientes têm sido liberados para casa sem receberem os resultados, independentemente do tipo de exame realizado, o que tem levantado questões sobre a qualidade do atendimento e a eficiência dos serviços prestados pela unidade de saúde.

As denúncias sobre essa situação chegaram à redação deste veículo jornalístico, despertando a necessidade de investigação e esclarecimentos. Diante disso, buscamos informações junto ao Secretário de Saúde do município, Jonathan Chaves, para compreender as razões por trás dessa demora nos resultados e quais medidas estão sendo adotadas para solucionar esse problema, que parece ser recorrente na Policlínica Municipal de Mariana. Além disso, o assunto também foi alvo de questionamentos por parte dos vereadores em sessão plenária.

Uma das denunciantes, uma cidadã marianense que preferiu não ser identificada, relatou sua experiência em busca de atendimento na policlínica. Segundo ela, na última segunda-feira (22), foi solicitado um exame de sangue, e apesar de ter chegado à unidade às 18h, o resultado só ficou pronto às 22h15. Durante esse tempo de espera, a denunciante testemunhou muitas pessoas desistindo e deixando o local, pois é arriscado permanecer nos corredores aguardando um exame ficar pronto. Ela ressaltou a preocupação de que, caso alguém não retorne para obter o resultado, seu estado clínico possa piorar, levantando a questão sobre a responsabilidade nesses casos.

Em nota o secretário de saúde, Jonathan Chaves, diz “O laboratório Municipal da Prefeitura conta com excelentes aparelhos de análise química que necessitam ser operados de maneira adequada para cada tipo de análise. Para que sejam executados os exames, o aparelho necessita de um tempo adequado para ocorrer as reações químicas e através delas obter resultados. Como toda análise requer um tempo de execução, isso implica em um prazo maior para execução e liberação de exames. O laboratório segue um fluxo de atendimento que envolve a coleta, cadastro, triagem, processamento de amostras, análise automática e análise técnica, digitação e liberação do laudo para então ser entregue ao paciente, todo esse fluxo é seguido durante 24h por dia acompanhando o funcionamento da UPA e também urgências de PSF’s. Para que esse fluxo todo ocorra de maneira adequada é exigido um prazo mínimo de 1 hora e meia (Para pacientes internados do Pronto Atendimento) e 2h para pacientes da portaria (Psf’s) a depender da quantidade de exames. Acompanhamos o cumprimento desse prazo que foi estabelecido há um bom tempo e diariamente é cobrado pela responsável técnica e por parte dos profissionais. Ressaltamos que apesar de todo o esforço e controle efetivo realizado pelos técnicos e laboratoristas do Laboratório Municipal, o aumento do fluxo de pacientes, as demandas de exames intensificadas devido ao surto de dengue no município, sem contar o número excessivo de funcionários de empresas e residentes de municípios vizinhos que frequentam o complexo da Policlínica Municipal chega a impactar diretamente o processamento desses exames o que pode influenciar também em uma excepcional mudança no tempo de espera. Ressaltamos que devido aos protocolos adotados, essa alteração do prazo mínimo de atendimento não implica em prejuízo aos pacientes ou ao diagnóstico, uma vez que todo o encaminhamento é feito na mesma unidade, ou seja, o suporte médico é realizado dentro ainda dentro a unidade.”