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Reunião na Câmara trata da segurança nas escolas de Mariana

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Defendendo a presença de segurança dentro das escolas o Vereador Juliano Duarte, cita cidades mineiras que possuem estratégias de segurança.

Após o pânico que se instaurou pelo Brasil diante dos ataques e ameaças às escolas, houve uma comoção muito grande em torno da segurança em escolas do país inteiro.

            Em Mariana, o Presidente da Câmara, Fernando Sampaio, convocou uma reunião sobre segurança nas escolas municipais, estaduais e particulares localizadas em Mariana.

            Em suas palavras o Delegado de Mariana, Cristiano Castelucci classificou crimes como o de Blumenau, de ‘crimes de oportunidades’. “Esses crimes são crimes de oportunidade. Esses criminosos esperam a melhor oportunidade para atacar. Será que uma viatura policial é a melhor forma de combate? Será que o autor que vai cometer o crime não pensar que ‘ah aqui tem polícia não agir agora’?”, explicou Cristiano.

            O Tenente da Polícia Militar de Mariana, Thiago Henrique Mota, falou sobre a importância da educação em conjunto entre pais e educadores. “A gente vive a situação utópica de que a família deveria criar e a escola educar, mas a gente vive a situação fática e a escola participa fielmente na criação dessas pessoas. Então assumamos todos as responsabilidades e vamos contribuir que esse dia 20, para que tenhamos dias de paz nas escolas”.

            Defendendo a presença de segurança dentro das escolas o Vereador Juliano Duarte, cita cidades mineiras que possuem estratégias de segurança que podem ser agregadas em Mariana. “O que eu vejo é que tem muita reunião, mas é fato a segurança não chega dentro das escolas, não temos aquela segurança física hoje dentro das escolas. Vou citar a Bruna da escola de Mainart como exemplo, se chega um rapaz com um facão, uma foice dentro da escola, quem ela vai socorrer? Grupo de WhatsApp não vai resolver o problema. Polícia Militar, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros já possuem demandas que já não dão conta, eu sei disso. Então se a educação não se atentar que os tempos mudaram onde na nossa época íamos a pé pra escola, hoje isso não é possível mais. Hoje eu não deixaria meu filho ir sozinho para a escola. Eu vejo várias prefeituras inovando inclusive com recurso infinitamente menor que Mariana e a gente continua na mesmice. Em Ipatinga tem vigilante armado em todos as escolas, em Nova Lima tem um aplicativo (Face School) que é um reconhecimento facial… um custo de R$100 mil reais. O que é cem mil reais pra uma cidade que arrecadou até março R$135 milhões de reais, oito milhões a mais comparado ao mesmo período no ano passado. Não é falta de dinheiro a gente tem que tratar educação como prioridade”.

            Pai e educador, Gabriel, fez um apelo ao Poder Legislativo para que as ações sejam pensadas focando no futuro. “Nosso problema, o tripé que temos que trabalhar é a estrutura física sim, a estrutura de pessoa sim, a questão da segurança sim e principalmente a questão de formação. Eu peço aos senhores, que quando se debruçarem para traçar os planos, não pensem na gestão atual, não pense em mim enquanto diretor, vamos fazer ações que sejam concretas e permanentes independentes da gestão que passe pela escola”, finalizou Gabriel.