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Mariana entra em alerta após registrar mais de 500 casos de dengue

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Apesar do grande número de infectados até o momento há poucos casos de internação.

Apesar de todos os esforços demandados na prevenção em nossa cidade, em fevereiro começou a surgir os primeiros casos de dengue, após notificados e monitorados pelo setor de epidemiologia e concomitantemente foi realizado os bloqueios de transmissão vetorial pelo setor de zoonoses. Esse bloqueio tem como objetivo formar uma barreira e evitar proliferação do mosquito e consequentemente a disseminação do vírus para outros munícipes, através do Controle Biológico (larvicida), Controle Mecânico ou Ambiental (remoção dos recipientes que acumulam água) e o Controle Químico (Aplicação de inseticida para a forma adulta do mosquito) no raio de aproximadamente 360m² na área do caso suspeito da doença.

A Secretária de Saúde informou: “Tendo em vista o aumento significativo de casos no bairro Santo Antônio e a não redução dos mesmos, apesar de todas as estratégias preconizadas pelo protocolo de Combate ás arboviroses, os Técnicos da SRS/BH estiveram presente no município para avaliar a situação existente e discutir a implementação de ações alternativas, na tentativa de identificar o comportamento do mosquito Aedes nessa localidade. Em concordância entre as partes, como teste foi e implantado as ouvitrampas para monitorar o comportamento do mosquito na área de maior notificação no bairro.

 Além disso, faz necessário ressaltar que o Estado de Minas está sofrendo com o desabastecimento do inseticida, produto utilizado nas bombas costais- UBV para controle do mosquito adulto. Sendo que o município de Mariana foi um dos poucos a se antecipar e conseguir a compra do produto para atender a demanda atual. Complementando suas ações com a aquisição também do inseticida intradomiciliar na tentativa de aumentar a efetividade do controle do mosquito vetor. Esclarecemos que mais de 80% dos focos do Aedes aegypti estão dentro das residências e a prevenção ainda é a melhor forma de combater a proliferação do mosquito em nossa cidade, e precisamos do apoio da população. Ações simples do nosso dia a dia evitam a proliferação do mosquito transmissor, por isso, pedimos para que toda a população vistorie seus quintais pelo menos uma vez na semana, e elimine possíveis criadouros. O poder público sozinho não consegue acabar com o mosquito Aedes Aegypti, é preciso a participação de todos os cidadãos. É possível identificar um surto na área do Bairro Santo Antônio, o qual está com alto índice de recusa e casas fechadas, ocasionando a não redução dos casos.”

Mediante a situação alarmante que a cidade está vivendo, a nossa equipe entrou em contato com o Secretário de Saúde, Jonathan Chaves, para saber do estado de saúde dos pacientes infectados e ele nos informou que até o fechamento dessa edição haviam 03 pacientes internados sendo monitorados e recebendo os cuidados necessários.

O secretário destacou: “O manejo de atendimento dos pacientes é realizado conforme o fluxo de atendimento que foi construído pela comissão de combate e controle às arboviroses com base no fluxo preconizado pelo Ministério da Saúde e adaptado para a realidade do município, este fluxo foi disponibilizado para todos os locais de atendimento do município. Os atendimentos são realizados nas UBS’s e no pronto atendimento, onde temos no pronto atendimento um médico específico para atender os pacientes com sintomas de dengue, após o atendimento os pacientes são referenciados para as unidades básicas de saúde para realizar o acompanhamento do mesmo, concomitante a isto a vigilância epidemiológica monitora as notificações e faz o acompanhamento dos pacientes” finalizou.

O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. A luta contra essas doenças deve ser constante, mas nessa época do ano a atenção deve ser redobrada. É necessário que cada um faça sua parte para evitar que pequenas ou grandes poças d’água se formem em áreas, como: casas, galpões e lotes vagos.