Devido denúncias realizadas apontando uma possível suspensão em exames e cirurgia realizadas pelo município através de um convênio entre o Executivo e o Hospital Monsenhor Horta, a Redação do Jornal Ponto Final entrou em contato com o Secretário de Saúde de Mariana, Jonathan Chaves para esclarecimentos dos fatos.
As reclamações eram diretamente relacionadas a não realização de exames como colonoscopia, cirurgia de cataratas e cirurgia de vesícula. Jonathan explicou que não houve suspensão e sim uma diminuição nos procedimentos devido um atraso nos pagamentos, mas adiantou que os problemas já estão sendo solucionados. “O que ocorreu foi a diminuição do fluxo de atendimento em decorrência de atraso nos pagamentos feitos pela prefeitura para a Sociedade Beneficente São Camilo Hospital Monsenhor Horta. Esses atrasos já vêm se arrastando desde o ano passado e por isso acordamos com o hospital que as demandas da Secretaria seriam alinhadas conforme a nossa capacidade de pagamento”.
Sobre as cirurgias de catarata o secretário afirmou que as demandas que já estavam agendadas e foram desmarcadas estão sendo reagendadas. “Em relação a cirurgia de Catarata que estavam marcadas já estão sendo feitas e as que foram canceladas em fevereiro de 2023 já estão sendo remarcadas conforme a disponibilidade e agenda do médico”.
As cirurgias de vesícula que também foram questionadas, segundo o secretário, já foram realizadas. “As cirurgias de Vesícula que já estavam com risco cirúrgico pronto já foram realizadas e novos atendimentos/avaliações já estão sendo realizadas e assim que os pacientes forem liberados para o procedimento ele será marcado.
Jonathan enfatiza que alguns procedimentos já estão com filas geradas no município, mas a demanda é alta. “Ressaltamos que cirurgias como Ginecológicas, Proctologia, Varizes estão sendo realizadas, algumas já sem fila de espera. Porém é importante destacar que a demanda dos usuários é maior que a oferta, incluindo as cirurgias gerais (Pedra na Vesícula e Catarata), o que por vezes pode acarretar a necessidade de organizar e priorizar os casos mais importantes, conforme relatório médico” finalizou o secretário.
