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Professor do curso de medicina da UFOP é denunciado por assédio

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As estudantes reportaram os casos à Ouvidoria Feminina da instituição de ensino.

Estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), denunciaram um professor do curso de medicina por assédio. As alunas reportaram os casos à Ouvidoria Feminina da instituição de ensino. O assunto foi citado em uma manifestação que ocorreu na última quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. 

No encontro, o Centro Acadêmico Livre de Medicina Márcio Galvão (Calmed) pediu a exoneração do profissional. “Eles dizem que ele é assim mesmo, que é só tomar cuidado e não ficar sozinha com ele. Conversando com outras, descubro que não sou a única”, diz trecho do manifesto divulgado pelo grupo.  “Lutamos para conquistar o direito de estudar na universidade, mas esse direito é diariamente ameaçado. Muitas que passaram foram violentadas e injustiçadas”, prosseguiu. Na semana anterior, o Calmed fez outra publicação sobre os supostos assédios do professor, que não teve o nome revelado. “Infelizmente, sabemos que esse não é um cenário apenas do curso de Medicina. Nos solidarizamos com as alunas dos outros cursos que também passam por isso”, disse o comunicado. 

Em nota, a UFOP disse que “repudia qualquer ato de assédio” e afirmou que “os canais competentes estão trabalhando” na investigação do caso. A instituição também explicou que em casos de assédio a recepção inicial é feita pela Ouvidora Feminina. “Depois da formalização da denúncia, é instalado o processo de apuração das acusações. Na sequência, uma comissão de maioria feminina ouve o acusado e as testemunhas, e a partir disso, a comissão produz um relatório final e ele será ratificado ou não pela Reitoria. Neste relatório, as penas estão na Lei 8112/90 que vão desde advertência, suspensão, até mesmo a exoneração”, explicou.