Um dos principais focos da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência da República, o novo Bolsa Família, que já voltou ao nome antigo após o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) trocar para Auxílio Brasil, deverá passar por revisões a partir de fevereiro.
Entre as mudanças, está a aplicação de um benefício extra de R$ 150 por criança de até seis anos. Contudo, para essa medida ocorrer de forma efetiva, precisará ser feita a reformulação do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) -iniciativa do governo federal para coletar informações sobre as famílias em situação de baixa renda.
A reportagem confirmou que a reformulação do cadastro deve ocorrer já no próximo mês. A partir dessa etapa, ocorrerá ainda a divulgação sobre as novas informações do benefício e como ocorrerá o pagamento em março.
Ainda em fevereiro, deve ocorrer a busca ativa de famílias que têm direito ao programa, mas ainda estão fora do benefício. Essa medida, segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, deve abranger pessoas nas cinco regiões do país e será feita em parceria com os municípios.
O governo federal também fará um pente-fino nos cadastros irregulares de pessoas que não preenchem os pré-requisitos para o Bolsa Família. Neste mês, Dias informou, inclusive, que 10 milhões das 40 milhões de famílias inscritas na base cadastral do programa têm “indícios de irregularidades”.