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267ª vítima de rompimento de barragem em Brumadinho é identificada pela Polícia Civil

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Neste ano, a PCMG identificou três pessoas que perderam a vida na tragédia.

Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Instituto Médico Legal, identificou, na última terça-feira (20), a 267ª vítima do rompimento da barragem Córrego do Feijão em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.  A instituição confirmou, por meio de exame de DNA, a identidade de Cristiane Antunes Campos, que tinha 35 anos à época. Ela trabalhava como supervisora de mina e era natural de Belo Horizonte.
Pelas redes sociais, o governador Romeu Zema reforçou o compromisso do Governo de Minas em amenizar o sofrimento causado pela tragédia. “Não sossegaremos até encontrarmos todos os desaparecidos, diminuindo um pouco a dor dos familiares”.
            A vítima identificada, foi localizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. O rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, tirou a vida de 272 pessoas, duas estavam grávidas. Três joias, como as famílias se referem aos entes queridos mortos na tragédia – ainda não foram localizadas. 
            Desde o rompimento, ou seja, há três anos e 11 meses, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais trabalha na região para localização das vítimas, enquanto a Polícia Civil atua na identificação. Neste ano, a Polícia Civil identificou três vítimas da tragédia (em maio, em junho e agora). Em dezembro de 2022, o CBMMG contabilizou mais de 1.400 dias de operação em Brumadinho. Desde o início, 5.735 bombeiros militares foram empregados na operação.
            Na fase atual, o CBMMG está na 8ª Estratégia de buscas, operando com as Estações de Buscas, que consistem em equipamentos industriais de peneiramento adaptados para a realidade operacional da operação Brumadinho.    Essa nova estratégia permitiu um ganho em volume processado: cerca de 200 toneladas por hora em cada equipamento. Além de 272 vidas perdidas, o rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.