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Mineradoras são cobradas pelo poder público para o combate ao desequilíbrio social

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Com o aumento da demanda por mão de obra nas mineradoras, muitas famílias encontram na cidade uma oportunidade de emprego.

No último dia (01), a Câmara Municipal de Mariana reuniu os vereadores da Casa, representantes do Executivo, do Poder Judiciário e das empresas mineradoras Cedro, Samarco e Vale, durante a reunião conjunta das comissões, para debater os impactos do fluxo migratório no município, tanto na saúde quanto no ensino público. A Fundação Renova foi convidada e nenhum representante compareceu ao encontro. O vereador Fernando Sampaio (PSB) presidiu a sessão, que ocorreu de forma híbrida. 

            Com o aumento da demanda por mão de obra nas mineradoras instaladas no município, muitas famílias encontram na cidade uma oportunidade de emprego e renda. O impacto desse crescimento se reflete em áreas importantes como saúde, educação, assistência social, transporte e moradia. Segundo o Controlador Geral do Município, Juliano Barbosa, estima-se que a população flutuante da cidade chegue a 35 mil pessoas. Ele afirmou que essa parcela da população acaba fugindo do que é projetado anualmente dentro do orçamento.

O presidente da reunião ressaltou o impacto no âmbito social causado pelas empresas. “Hoje, a gente não consegue dar uma educação com qualidade, temos uma fila de espera gigantesca nas creches, vários recursos de exames que acabaram. A gente quer que as empresas deem esse suporte para compensar a população flutuante de Mariana”, afirma Fernando Sampaio.

            A proposta apresentada pelo parlamentar é que as empresas que exercem a exploração mineral na cidade possam contribuir no custeio da ampliação das demandas relacionadas à saúde, educação e assistência social no município, buscando alcançar de forma efetiva toda população que utiliza o sistema público. O secretário Juliano Barbosa falou da necessidade de um plano de ação para o enfrentamento das novas demandas, frisou a importância do Ministério Público na construção do diálogo e cobrou que as empresas enviem representantes que tenham poder de decisão.