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No Sudeste, Minas se torna o estado que mais vacinou contra Poliomielite

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Mesmo sem atingir os índices, a procura pela vacina aumentou em relação a 2021, que amargou índice de 67,42%.

A meta preconizada pelo Ministério da Saúde, infelizmente não foi alcançada, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) encerrou a Campanha da Vacinação contra Poliomielite com cobertura acima de 80% do público-alvo e, por conta disso, em situação melhor que todos os outros estados da região Sudeste. Uberlândia, no Triângulo Mineiro, impulsionou os índices com 86% de vacinados. Na sequência, aparecem as regiões Oeste (80%), Zona da Mata (72,05%) e a região de abrangência de Belo Horizonte (72%). Entre 8/8 e 24/10, em Minas Gerais foram imunizadas 853 mil crianças com idade entre 1 e 4 anos, totalizando 81,64% do público estimado (dados extraídos até 25/10). Como as informações podem ser registradas até o último dia deste mês (31/10), os dados estão sujeitos a revisão e alterações.
            Na região Central, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Belo Horizonte, formada por 39 municípios e alcance superior a 5 milhões de habitantes, conseguiu vacinar 72% do público-alvo. Foram 207.953 crianças de até cinco anos vacinadas contra a poliomielite, de um total de 287.324 estimadas.
            Mesmo sem atingir os índices, a procura pela vacina aumentou em relação a 2021, que amargou índice de 67,42%. Os esforços da Saúde para aumentar a cobertura surtiram efeitos, mas não suficientes para alcançar a meta estabelecida até a data da reportagem. A faixa etária de crianças maiores de um ano e menores de dois anos foi a com menor procura pelos pais e responsáveis, apresentando 67,5% de vacinados, segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Na tentativa de reverter os índices preocupantes, postos de saúde mantém vacinas disponíveis para pais que desejam imunizar seus filhos. “O benefício da vacina vai além da proteção só desta criança, é importante para a imunidade coletiva e impede a transmissão do vírus a outras pessoas, o que reduz a circulação do vírus na comunidade”, explicou a referência de imunização da SRS Belo Horizonte, Camila Freitas.