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Confederação dos caminhoneiros diz que bloqueio de rodovias é antidemocrático

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O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), solicitou às forças de segurança estaduais que conduzam a desobstrução de estradas no Estado.

Pouco tempo após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser confirmada no segundo turno das eleições presidenciais contra Jair Bolsonaro (PL), grupos de caminhoneiros bolsonaristas e outros apoiadores do atual presidente começaram a fechar rodovias.

Até terça-feira (01), de acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), haviam bloqueios parciais ou totais em 25 Estados (incluindo o Distrito Federal) — os únicos onde não havia registros de ocorrências eram Alagoas e Amapá.

Em nota, a PRF afirmou que acionou a AGU (Advocacia-Geral da União) para conseguir liberar estradas bloqueadas e diz que adotou todas as providências para o retorno da normalidade do fluxo nas rodovias afetadas.

A proporção dos protestos não se alastrou como na greve de 2018, mas causa preocupação em partes do país por fazerem com que algumas rodovias sejam completamente bloqueadas, provocando engarrafamento de mais de 12 horas. Na noite de segunda-feira, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) publicou uma nota de repúdio aos protestos, classificando-os como “antidemocráticos”.

“Vivenciamos uma ação antidemocrática de alguns segmentos que não representam a categoria dos caminhoneiros autônomos de não aceitação do resultado das urnas. Precisamos respeitar o que o povo decidiu nas urnas: a vitória de Luís Inácio Lula da Silva”, diz o texto, em nome do diretor da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, que é caminhoneiro autônomo de Ijuí (RS).

O governador reeleito de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) afirma que solicitou às forças de segurança estaduais que conduzam a desobstrução de estradas no Estado, que estão total ou parcialmente fechadas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam a derrota do presidente nas urnas. 

O governador, que apoiou Bolsonaro no segundo turno, disse, nesta terça-feira (1°), em uma rede social que é preciso garantir o direito de ir e vir das pessoas e impedir que haja desabastecimento de alimentos e outros produtos.