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Confira seis exames para prevenir e detectar o câncer de mama

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Em 2022, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos de câncer de mama

O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990, em Nova York, Estados Unidos. Desde então, o período é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.

       No Brasil, o câncer de mama é também o tipo de câncer mais incidente em mulheres de todas as regiões, após o câncer de pele não melanoma. As taxas são mais elevadas nas regiões mais desenvolvidas (Sul e Sudeste) e a menor é observada na região Norte. Em 2022, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos da doença.

      Segundo dados, os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas). Os principais fatores são:

 Comportamentais/Ambientais: Obesidade e sobrepeso, após a menopausa; atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana); consumo excessivo de bebida alcoólica; história de tratamento prévio com radioterapia no tórax.

    Aspectos da vida reprodutiva/hormonais: primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos; não ter filhos; primeira gravidez após os 30 anos; parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona); ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona) por mais de cinco anos.

    Hereditários/Genéticos: histórico familiar de câncer de ovário, de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos, e caso de câncer de mama em homem; alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

Os principais exames: Mamografia, ultrassom das mamas, ressonância magnética, exame de sangue, exame genético e autoexame das mamas.