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Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação são prorrogadas

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O estado alcançou, até o momento uma cobertura de 74,23% contra a poliomielite e, na Multivacinação, 795.048 doses aplicadas.

    As campanhas nacionais de vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação foram prorrogadas até 21/10. O novo prazo, divulgado na última terça-feira (4/10) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal e alcançar a meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) que é de 95% do público elegível na campanha contra a pólio.  
    O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, afirma que esta estratégia será fundamental para que o Estado e as prefeituras consigam traçar estratégias efetivas para melhorar os índices de vacinação nos territórios.

    Até o momento, o estado alcançou uma cobertura de 74,23% contra a poliomielite e, na Multivacinação, 795.048 doses aplicadas em crianças e adolescentes. 
    Contra a pólio, devem ser imunizadas as crianças na faixa etária de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias. As crianças com o esquema básico de vacinação completo com três doses da Vacina Injetável Poliomielite (VIP), devem ser imunizadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP).  
    De acordo com dados do Painel do Ministério da Saúde, em Minas Gerais, 1.045.371 crianças devem receber a vacina contra a pólio. Até esta terça-feira (4/10), foram aplicadas 775.958 doses. 
    Já a Campanha Nacional de Multivacinação é destinada a crianças e adolescentes com até 14 anos, que ainda não estão vacinados ou que estejam com esquemas vacinais incompletos.   
   A coordenadora estadual do Programa de Imunizações da SES-MG, Josianne Gusmão, lembra que as ocorrências de casos de poliomielite em outros países acendem um alerta para uma possível situação de emergência para a doença e, por isso, as ações de medidas de controle são extremamente necessárias.  
“A poliomielite permanece como uma prioridade política, nacional e internacional de saúde pública e sua erradicação só será possível com esforços conjuntos contra as doenças imunopreveníveis, além de buscarmos manter altas coberturas vacinais”, ressalta. 
    Ainda segundo a coordenadora, o último caso confirmado no Brasil foi em 1989 e o que impediu a ocorrência da doença foi justamente as altas coberturas vacinais.  As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde do estado. Pais ou responsáveis devem procurar o serviço de referência para que a equipe da sala de vacina oriente sobre as doses que devem ser aplicadas.