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Totalização de votos como funciona, e o que é preciso saber

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O sistema da urna, desenvolvido pelo TSE passa por fiscalização externa, e é responsável por dar instruções para que ela registre os votos.

As urnas eletrônicas são usadas no país desde 1996, elas têm passado por constantes melhorias, pleito após pleito. Parte delas impulsionadas pela contribuição e críticas da comunidade técnica. O sistema da urna, desenvolvido pelo TSE passa por fiscalização externa, e é responsável por dar instruções para que ela registre os votos. Já o boletim de urna, que é impresso por cada uma delas ao final da votação, permite conferir se os votos registrados foram corretamente transmitidos para o TSE, onde são totalizados.
     Nenhum sistema é completamente seguro ou imune a ataques. No entanto, quanto melhores os procedimentos de segurança, mais alta a dificuldade para um potencial atacante ser bem-sucedido -até que chega um ponto em que o custo é tão alto que não vale a pena. O sistema da urna, desenvolvido pelo TSE especificamente para essa função, é responsável por registrar e armazenar sigilosamente, de forma embaralhada, os votos inseridos no dispositivo, além de gerar a mídia (uma espécie de pen drive) com os dados que serão posteriormente transmitidos ao TSE. O voto só poderia ser registrado incorretamente em caso de os aplicativos dentro do sistema da urna serem adulterados, mas há uma série de barreiras para evitar que isso ocorra.
      O código-fonte (as instruções que fazem esse sistema) é analisado por fiscais e por especialistas para garantir que ele faça esse registro sem adulterações.Procedimentos como a impressão da zerésima garantem que não havia votos registrados na urna antes da eleição. A urna eletrônica não é conectada à internet, uma defesa contra ataques remotos.
     Já no caso de ataques com acesso físico ao equipamento há uma série de barreiras. Todas as portas de acesso à urna (entradas USB, por exemplo) são lacradas com dispositivos feitos pela Casa da Moeda. Se violados, um dos vários fiscais pelo qual o equipamento passa poderia detectar a tentativa de fraude.
    Apenas sistemas assinados digitalmente pelo TSE funcionam na urna. Ou seja, ela só liga se os programas inseridos nela forem aqueles gerados pelo tribunal.Já o risco de alterações indevidas antes de o sistema ser assinado digitalmente, inserido na urna e lacrado é prevenido pelas diferentes etapas de fiscalização e auditoria do código-fonte.