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Vacinação contra a poliomielite sofre queda e aumenta o risco de volta da doença

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Nos casos mais graves, a pólio também pode afetar os músculos responsáveis pela respiração, levando o paciente a depender da utilização de respiradores para sobreviver.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação de 2022, a campanha foi prorrogada e vai até o dia 30/09.    Nos últimos dados de divulgação do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, consta que a cobertura vacinal contra a poliomielite no Brasil ainda não atingiu 50% do público-alvo neste ano. O dado é preocupante pois esta é a única estratégia de prevenção da doença, que pode causar paralisia grave e até a morte.    A poliomielite, também conhecida como pólio, é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em 1 a cada 200 casos, o vírus afeta o sistema nervoso, causando paralisia irreversível. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da pólio, porém a baixa cobertura vacinal acende o alerta para a volta da doença.   Nos casos mais graves, a pólio também pode afetar os músculos responsáveis pela respiração, levando o paciente a depender da utilização de respiradores para sobreviver. É válido lembrar que crianças com menos de cinco anos são o público mais atingido pela poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação, disponível na rede pública de todo o país.   A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação de 2022 acontece em aproximadamente 40 mil postos de vacinação em todo o país, com aplicação de doses das 18 vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente, entre elas a Tetraviral, Febre Amarela e Hepatite A e B.