Pular para o conteúdo

Em dois anos diagnóstico de câncer de mama em pacientes jovens aumenta

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on email
Email

Especialistas alertam que os tumores mais agressivos são mais frequentes em pacientes mais jovens, justamente por estarem fora do grupo de rastreamento mais frequente.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que ocorram 66.280 novos casos de câncer de mama no País. Apesar da probabilidade de a doença atingir mulheres acima dos 50 anos ser maior, um dado da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) chama a atenção: o aumento da incidência de câncer de mama entre mulheres mais jovens (antes dos 35 anos de idade).

Nos últimos dois anos, segundo a entidade a ocorrência da doença em mulheres com menos de 35 anos representou 5% do número total de casos. Historicamente, o câncer de mama era identificado em apenas 2% em mulheres abaixo dos 35 anos.

Especialistas explicam que existem alguns fatores de risco que podem estar relacionados a esse aumento observado. “Eles têm relação com o estilo de vida das pessoas, como menor número de filhos ou pela opção de não gestar, gestação mais tardia (após os 30 anos de idade), o sedentarismo, a obesidade e uma alimentação inadequada associados à uma rotina estressante”, esclarece.

Os relatos apontam ainda que os tumores mais agressivos são mais frequentes em pacientes mais jovens, justamente por estarem fora do grupo de rastreamento mais frequente — a partir de 40 anos. Ou seja, quando o câncer é diagnosticado, já está em estágio mais avançado, diferentemente daqueles identificados nas mulheres que mantêm uma rotina de exames de rastreamento.

A prevenção do câncer de mama pode ser feita por meio de um estilo de vida mais saudável e realização periódica da mamografia. A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é que o exame seja feito anualmente para mulheres a partir dos 40 anos com risco habitual e a partir dos 25 – 30 anos para mulheres de alto risco.

Já o tratamento para a doença depende da fase em que ela se encontra, do tipo de tumor, da idade da paciente, entre outros fatores. Dentre as opções terapêuticas, o medicamento biológico trastuzumabe tem sido a base de tratamento nas chamadas terapias alvo, em combinação com a quimioterapia, nos casos de neoplasias com expressão da proteína HER2.

A Biomm tem a missão de desenvolver, produzir e comercializar biomedicamentos de competitividade global, com qualidade e acessibilidade. O foco da companhia está no desenvolvimento de medicamentos biológicos, acessíveis para tratamento de doenças crônicas no país. Com inovação em seu DNA, a companhia é pioneira no setor de medicamentos biotecnológicos no Brasil. Tem sede e fábrica em Nova Lima (MG).