No último final de semana, na festa do distrito de Água Claras, em Mariana, um grupo de amigos foi abordado por um rapaz que se direcionou a uma das mulheres presente nesse grupo de amigos. Após relato de uma das vítimas, o agressor se dirigiu a ela com palavras de baixo escalão demonstrando interesse em se relacionar de alguma forma. A mesma quando em negativa a investida do homem, levou um tapa e uma ‘cuspida’ no rosto. O agressor não teria gostado de ter sido dispensado e reagiu, segunda elas, violentamente onde foi contido pelas pessoas que estavam presentes.
Após o fato ocorrido, uma das amigas, na tentativa de tirar todos do local, foi até um amigo que estaria conversando com o agressor o orientando a ir embora, neste momento, o mesmo desferiu um tapa no rosta da segunda vítima sendo contido novamente pela população ali presente.
As vítimas realizaram Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil em Mariana. Segundo o Delegado, Cristiano Castelucci, um inquérito foi instaurado para averiguação dos fatos relatados. “As vítimas realizaram ocorrência e eu já instaurei um inquérito policial. Duas meninas foram ouvidas relatando o que aconteceu. Diz que tem uma terceira vítima que as meninas ficaram de indicar quem é, e que ainda não compareceu na delegacia, onde elas disseram que também tem muitas testemunhas. Irei selecionar duas ou três testemunhas para fazer a confirmação dos fatos” explicou Dr. Cristiano.
O delegado também irá solicitar imagens de câmeras próximas ao local que teriam gravado as agressões. “Tem uma pousada próxima ao local que parece que tem câmera de segurança e já solicitei que os investigadores compareçam ao local para vê se conseguimos essas imagens e depois ouvirei o cara e vou mandar pra Justiça. É um artigo 129 do Código Penal, que é crime de lesão corporal, porém tem o parágrafo 13º que fala que a pena é um pouco maior que lesão corporal pelo fato de menosprezo a condição de mulher, pela agressão ter sido praticada pelo menosprezo a condição de mulher que é pena de 1 a 4 anos. Acabando tudo, o inquérito policial mando pra justiça” explicou Castelucci.
A Redação do Jornal Ponto Final tentou entrar contato com o agressor e até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.