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Mudança na política de preços é rejeitada pelo novo presidente da Petrobras

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O mesmo comentou que as regras internas da companhia dificultam qualquer mudança nesse sentido.

Horas antes de ser anunciado como novo presidente da Petrobras, o economista Adriano Pires duvidou da hipótese de haver uma intervenção na Petrobras a ponto de alterar a política de preços da companhia. O mesmo comentou que as regras internas da companhia dificultam qualquer mudança nesse sentido.

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“Quando o ex-presidente Roberto Castelo Branco foi substituído pelo general (Joaquim Silva e Luna), a grande maioria dos analistas e jornalistas apostava que o general controlaria os preços, mas, pelo contrário, a política de paridade de importação foi mantida. Acho que o risco de intervenção na Petrobras antes das eleições é muito baixo por duas razões. A primeira é que a regulamentação e o compliance da empresa após a Lava Jato dificultam muito que tanto a diretoria quanto o Conselho de Administração tomem ações que possam prejudicar os acionistas. Segundo, se o presidente Bolsonaro interviesse na empresa, seria acusado de fazer a mesma política que Lula”, destacou Adriano Pires em sua postagem, feita em inglês.

Adriano Pires tem defendido em seus artigos que a solução para enfrentar a alta dos preços passa pela criação de um fundo com subsídios que possam durar de três a seis meses, cobrindo o “efeito guerra”. “Podemos usar imediatamente recursos dos dividendos pagos pela Petrobras à União ou recursos vindos de royalties, participações especiais ou mesmo da comercialização de óleo feita pela estatal PPSA. O que não podemos, e não devemos, é ceder à tentação de intervir nos preços da Petrobras, algo que só trouxe prejuízos para toda a sociedade brasileira e que significa o atraso do atraso. Precisamos respeitar a legislação de preços livres em toda a cadeia da refinaria até o posto de revenda. Precisamos, também, de uma ANP qualificada”.