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Nove Desembargadores tomaram posse no Tribunal de Justiça de MG

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Com a instalação da 9ª Câmara Criminal e da 21ª Câmara Cível, houve remoção dos desembargadores mais antigos.

Oito novos desembargadores tomaram posse no último dia 31 em solenidade no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Os mesmos foram eleitos respectivamente pelos critérios de merecimento e antiguidade: Rui de Almeida Magalhães e Maria Cristina Cunha Carvalhaes; Fábio Torres de Sousa e Danton Soares Martins; Luzia Divina de Paula Peixôto e Cristiano Álvares Valladares do Lago; Âmalin Aziz Sant’Ana e Maria das Graças Rocha Santos.
           

Na saudação aos novos integrantes da Casa, o presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes, destacou que eles corresponderam à vocação e percorreram jornadas repletas de incertezas, adversidades e renúncias, mostrando-se vitoriosos e à altura do compromisso que prestaram. “É sempre uma alegria quando magistrados experientes, íntegros e operosos se somam à nossa força de trabalho”, disse.

O presidente enfatizou, ainda, que eles comungam de princípios que sustentam o Tribunal de Justiça, como ética, respeito, transparência e produtividade. “Alguns anos atrás, resolveram abraçar a magistratura e assumir a delicada e complexa missão de distribuir justiça. Formaram-se em Direito, enfrentaram um concurso concorrido, foram aprovados e iniciaram o exercício. Cada um recorda os obstáculos que precisou enfrentar. Na posse, eram juízes e juízas tomados por um misto de entusiasmo e medo, sentimento que nos atinge diante do novo. Ouso dizer que ainda se lembram da primeira sentença que proferiram e das esperanças que nutriam de contribuir para o bem comum.”
           

O presidente Gilson Lemes discorreu sobre mudanças, começos e recomeços, despedidas, adaptações e obrigações da tarefa de julgador, como a dedicação e o estudo permanente, a sensibilidade, a capacidade técnica e a responsabilidade. “Eles se debruçaram diariamente sobre páginas carregadas de dramas humanos, de conflitos, de gritos por justiça. Na solidão de decidir destinos, buscando a mais justa interpretação das leis, trilharam suas trajetórias profissionais com brilhantismo, como verdadeiros apóstolos”, ponderou.

Segundo ele, o momento atual é de grandes desafios, mas o Judiciário mineiro tem tentado equilibrar a continuidade da prestação jurisdicional, com qualidade e celeridade, e o cuidado com a saúde de todos. “Já estamos há dois anos enfrentando a pandemia de covid-19, que tem exigido de todos nós o abandono de velhas práticas, a adoção de novas formas de trabalho e a reinvenção da maneira como nos relacionamos em comunidade. A crise sanitária tem testado profundamente nossa capacidade de resiliência, nossa disposição para buscar soluções inovadoras e nossa competência para tomar decisões rápidas e corajosas. Por isso, esses colegas agregam valor à instituição.            

Com a instalação da 9ª Câmara Criminal e da 21ª Câmara Cível, houve remoção dos desembargadores mais antigos. Alexandre Victor de Carvalho, Marcelo Rodrigues e Moacir Lobato vão para a 21ª Câmara Cível; o desembargador Adriano de Mesquita Carneiro segue para a 11ª Câmara Cível. As desembargadoras Kárin Emmerich e Valéria Rodrigues Queiroz foram removidas para atuar na 9ª Câmara Criminal.